Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!
Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
MAIS UMA CARTA ENDEREÇADA À SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
domingo, 28 de agosto de 2011
CRECHES PARTICULARES NÃO FICAM PARA TRÁS NO DESCASO COM A EDUCAÇÃO INFANTIL
Seja bem vinda cara colega de profissão!
Realmente sabemos que a em algumas creches particulares e conveniadas a situação é ainda mais gritante, se uma creche de classe média alta está assim, imaginem o que acontece com as creches em que o público é outro...
Em Angra dos Reis, nos contaram inclusive, sobre uma prática comum nas escolas particulares infantis do município, os professores e aqueles ainda chamados de auxiliares sequer tiram férias. Isso mesmo, quando chega a época de recesso escolar, julho, dezembro e janeiro os professores são demitidos e passam o período das férias escolares rezando para que sejam contratados novamente no retorno das aulas. Um absurdo, mas essa é a realidade da educação brasileira.
sábado, 27 de agosto de 2011
AUXILIARES EM BUSCA DA REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Este comentário foi retirado do Orkut dos auxiliares de creche do município do Rio de Janeiro. Trata-se da ida dos auxiliares à Câmara de Vereadores do Rio dia 29/08/11, afim de darem apoio ao Vereador Paulo Messina autor do PL nº 795/10 que, se aprovado, reduzirá a carga horário dos auxiliares de oito para seis horas. E os outros municípios país afora? Tem feito o que para que esta redução seja realidade, já que ninguém aguenta permanecer dentro de sala de aula com 25 crianças por até 10 horas?
Marcia Nunes disse:
"Ônibus para o dia da votação do P.L. 795
sábado, 20 de agosto de 2011
SER OU NÃO SER PROFESSOR...
Agente Auxiliar de Creche: ser e não ser professor!
Valmir Henrique
Em 2007 fiz concurso para Agente Auxiliar de Creche, com exigência de possuir o grau fundamental de escolaridade, para trabalhar nas unidades do Município da cidade do Rio de Janeiro com a função de auxiliar um profissional do magistério. Tomei posse do meu cargo em 2008 e desde o primeiro dia de trabalho nunca encontrei o professor a quem eu deveria auxiliar.
Hoje, em 2011, três anos depois e sob pressão, a prefeitura finalmente colocou um professor em sala para eu auxiliar. Só que eu só posso auxiliá-lo em meio período, porque a carga horária desse professor é de 4h e 30 minutos e a minha é de 8h num total de 10h de funcionamento por dia de uma creche.
Nestes três anos em que fiquei sozinho em sala de aula, dividindo as atividades com outros colegas que possuíam a mesma função que eu, sempre fui cobrado pela professora articuladora (que dobra como diretora adjunta), pela diretora da creche, pela CRE e pela SME, a realizar todas as funções e atribuições do professor, a quem eu deveria auxiliar.
Assim o fiz, mesmo tendo consciência de que, apesar de estar sendo usado como professor, não o era por nomeação. Realizei todas as etapas e atividades que cabiam a um professor regente de turma: elaborei projetos, apliquei atividades pedagógicas, avaliei o desenvolvimento de meus alunos, preenchi relatórios trimestrais de competências individuais do desenvolvimento infantil, participei de centros de estudos como responsável por responder por 25 crianças matriculadas em minha turma, realizei reuniões semestrais com os pais para esclarecimento de dúvidas e fornecimento de informações da vida escolar de seus filhos (coisa que só eu e a minha colega de mesma função poderíamos fazer, pois éramos os únicos a acompanhá-los o dia todo), me tornei referencia para meus alunos e seus pais, enfim; durante três anos fui professor de turma de educação infantil com todos os seus deveres, mas sem nenhum direito. Sem nenhum reconhecimento de fato.
Não pensem que me conformei com esta situação. Apesar de gostar do que fazia, de ter verdadeira adoração pelo exercício do magistério, de estar e me sentir professor, eu não o era legalmente. Tive necessidade de externar isso, de resolver esta situação conflitante: ser e não ser professor.
Juntei-me a outros colegas de trabalho e começamos uma investigação do que éramos na verdade: o que éramos para as crianças, para os pais destas crianças, para a direção da creche, para a Coordenadoria Regional de Educação, para a Secretaria Municipal de Educação e para a prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro? Sobretudo, o que éramos para nós mesmos? Afinal, ora éramos apoio no que consistia em benefícios e ora éramos regentes de turma no que consistia em cobranças e deveres.
Pesquisando a LDB, o FUNDEB e vários referenciais para educação, descobrimos que o cargo Agente Auxiliar de Creche nem deveria mais existir. Que todo e qualquer profissional que estivesse diretamente ligado à educação em sala de aula deveria no mínimo ser habilitado com o curso normal para formação de professores.
A partir de então, com a participação de um número cada vez maior de Agentes Auxiliares de Creche que chegavam às mesmas conclusões, passamos a pressionar a prefeitura com inúmeras reclamações, processos no Ministério Público, denúncias ao MEC e um processo civil por exercício de dupla função.
A resposta a todas essas petições foi sempre a mesma: Inconstitucionalidade. Não podiam nos reconhecer como professores porque nosso concurso foi a nível fundamental. Pleiteamos então uma capacitação que nos qualificasse para o cargo e conseguimos que a prefeitura firmasse um convênio com o PROINFANTIL – curso técnico de segundo grau de âmbito federal que qualifica professores leigos em efetivo exercício de regência de turma – com a promessa de que teríamos “inclusão no plano de cargos e salários da categoria, com significativa alteração no salário-base”.
Enquanto isso, por força de nossas denúncias, manifestações e atos públicos, o Ministério Público exigiu a presença de um professor em todas as turmas de educação infantil. Deste modo, em 2010, foi criado o cargo de Professor de Educação Infantil na prefeitura do Rio de Janeiro. Lançado edital e realizado o concurso passamos a conviver com três tipos de profissionais em sala de aula, com praticamente as mesmas funções, mas com carga horária e vencimentos diferentes: O Professor de Educação Infantil (22h/30h), o Agente Auxiliar de Creche (40h) e a Recreadora – profissional terceirizada – (30h).
Questionada sobre nossos direitos, a prefeitura nos chama de apoio, cuidadores, auxiliares etc. Mas continua nos mantendo por, pelo menos, 5 horas por dia como únicos regentes de turma, já que só temos a presença do professor durante 4 horas e meia de um total de 10 horas por dia de efetivo funcionamento de uma creche.
Temos, atualmente, a redução de nossa carga horária e nossa inclusão no magistério como prioridades de conquistas para que não nos sintamos tão explorados pelo sistema e possamos ter um mínimo de reconhecimento profissional. Já que as reivindicações de direitos para o cargo são tantas, precisamos priorizar as mais urgentes.
Hoje, depois de ampliar meus conhecimentos técnicos, com a ajuda de muitos companheiros de cargo, sobre as leis que regem a educação infantil no Brasil e de descobrir milhares de profissionais na mesma situação que eu, tenho três respostas para as perguntas acima: a primeira é de que sou professor para as minhas crianças e seus pais; a segunda é de que o cargo Agente Auxiliar de Creche é um problema crescente para secretaria de educação e, consequentemente, para a prefeitura; por último, respondendo a mim mesmo, sou professor leigo, não reconhecido, no desempenho de minhas verdadeiras funções.
Valmir Henrique.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
E A BAGUNÇA CONTINUA...
Mais um concurso público para auxiliar de creche com nível de exigência de escolaridade de apenas nível fundamental. Já dissemos aqui: DE MANEIRA ALGUMA ESSE NÍVEL DE ESCOLARIDADE É SUFICIENTE PARA EXERCER A FUNÇÃO DE PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL, isso é uma vergonha e mostra o total despreparo de nossos gestores, coma conivência do MEC, onde está a punição para os municípios que desobedecem as leis? Pra que as fazem então? Ou seria melhor assumir que qualidade na educação infantil é uma utopia.
Em reunião com uma representante do Proinfantil em Angra dos Reis, ligada ao MEC, nos afirmou que não tinha conhecimento que estas aberrações continuavam a acontecer. Pois está aí, na cara de todos, só não vê quem não quer ou preferem fingir que não vêem. Chega de exploração!
Abaixo a prova do crime:
Valeu de novo Antônio, o caçador de irregularidades...
domingo, 14 de agosto de 2011
VAMOS LISTAR A SITUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL PELO BRASIL
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO CHAMA OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE "CUIDADORES"
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
AGENTES AUXILIARES DE CRECHE DO RIO CONJECTURANDO...
Comentário retirado do Orkut dos Agentes Auxiliares de Creche II do Rio:
Concurso de aux. de creche. Vejam o salário:
EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO N 1/2011, DE 11 DE JULHO DE 2011.
GRUPO II – GRUPO OCUPACIONAL FUNCIONAL – GF
Auxiliar de Creche - 40 Horas semanais - Salário base: R$ 965,93 Ensino Médio completo, com Magistério.
Rolem este link e vejam abaixo o edital.
Márcia
Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come."
**Esperança**
"É verdade..
terça-feira, 9 de agosto de 2011
QUEM CONHECE NOSSA ROTINA SABE DO QUE ESTAMOS FALANDO....
A PASSOS LARGOS, ESTAMOS CAMINHANDO...
"OLÁ COMPANHEIROS, ESTOU TB AUX DE SALA AQUI EM ALAGOAS, E POR AQUI AS COISAS ANDAM MEIO QUE PARADAS, JÁ TENTEI REUNIR ALGUNS AUXS. MAS AINDA NAO OBTIVE ÊXITO...jÁ PROCUREI A PRESIDENTA DO SINDICATO DOS PROFS MAS ELA DIZ QUE NAO HÁ BRECHAS NA LEGISLAÇAO, COMO SE FOSSEMOS BURROS, GRAÇAS A ESSE BLOG ESTOU TOMANDO CIÊCIA DE QUE É POSSÍVEL SIM SERMOS RECONHECIDOS PROFISSIONALMENTE E FINACEIRAMENTE. PRECISO INICIAR UMA LUTA FORTE AQUI EM ALAGOAS, ME AJUDEM, POR ONDE COMEÇAR? QUAL O CAMINHO?? NA ESCOLA ONDE TRABALHO A DIREÇAO NAO ESTÁ NEM AÍ PARA A SITUAÇAO E AINDA FICA QUERENDO TIRAR SARRO COM NOSSA SITUAÇAO... ME AJUDEM,POIS POR AQUI AINDA NAO SE FEZ NADA. AGUARDO!"
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
E ESSA CARGA HORÁRIA HEIM????
domingo, 7 de agosto de 2011
QUE VERGONHA POÁ!! CONCURSO A NÍVEL FUNDAMENTAL?
sábado, 6 de agosto de 2011
O MEC PRECISA ENTAR EM AÇÃO E CORRIGIR AS DISTORÇÕES DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Anônimo disse...