Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

sábado, 6 de agosto de 2011

O MEC PRECISA ENTAR EM AÇÃO E CORRIGIR AS DISTORÇÕES DA EDUCAÇÃO INFANTIL





Anônimo disse...
Olá colegas, aqui em Pelotas estamos na mesma situação, somos auxiliares de educaçao infantil e no censo escolar entramos na lista junto com os professores, mas como todos já sabem o salário é uma vergonha, muitos de nós tem curso superior, mas não somos valorizados. E quando assumimos a turma sem a presença das atuais professoras, o que somos? Se podemos ficar com as crianças cuidando e educando, entende-se que somos professoras, só não vê quem não quer ou porque querem continuar nos explorarando, até quando nossa verdadeira identidade ficará obscura, assim enfraquecendo a categoria, nós professores não reconhecidos e desvalorizados.


Prezado(a) anônimo(a),

É por isso que as coisas não podem ficar desse jeito, precisamos chamar a atenção de toda sociedade, se é necessário além da formação em Magistério participarmos de formação continuada, então é necessário também salários compatíveis com a função e a inclusão no Magistério. A receita é UNIÃO!



Anônimo disse...
.Olá pessoal, sou aquí da cidade de Praia Grande e a nossa luta continua!Estão querendo nôs vencer pelo cansaço, mas lá nossa vai continuar.Vcs já viram no site do Callegari em reportagem dizendo que senhor ministro da EDUCAÇÃO ESTÁ EMPERRANDO ALGUNS PARECERES ENTRES ELES ESTÁ O PARECER DA CIDADE DE jaú? E espertamente a Secretaria de Educação da cidade de Praia Grande usa este parecer enquanto não for homologado teremos que esperar.Eles que fiquem pensando que vamos aguardar!Estamos nos movimentando.Ontem estivemos na abertura do reinicío dos "trabalhos"na casa legislativa e estávamos todos lotando a plenária e com a imprensa de um jornal de grande circulação pegando os vereadores de surpreza com a sua presença.nosso caminho vai continuar na busca legal e legítima de nossos direitos.Até mais!

Prezado(a) anônimo(a),

É assim que se luta, estamos orgulhosos de vocês, vamos comemorar juntos a vitória, todos devem ser envolvidos, afinal educação Infantil é coisa séria. Vamos torcer para que o Parecer seja homologado e essa novela acabe!


Anônimo disse...
OLá! Sou de Jales, assumi o cargo em 2010 como auxiliar de desenvolvimento infantil e aqui também não somos professores, estou tentando passar a todos as palavras do conselho nacional e os assuntos encontrados nos blogs de referência ao assunto... quando indagamos onde estão os professores da educação infantil? ao invés do auxílio e reconhecimento recebemos professores e querem que fiquemos com a parte da higiene, um cuida e o outro educa.Acreditam? Separam aquilo que é indissociável. Preparamos nossas atividades para que então? Que concurso é este? pediu professores formados, e querem pagar como faxineiros?



Prezado(a) anônimo(a),

Esse problema de um cuidar e outro educar ocorre em todo país, esse assunto cabe ao MEC intervir ou então seus documentos ficarão desacreditados. O Parecer já está para ser homologado e se o concurso exigiu o magistério, estão discutindo o que? É uma total falta de preparo!



Anônimo disse...
Olá sou auxiliar de educação infantil. Acredito que o nosso trabalho é extremamente importante, pois cuidamos de seres humanos (vidas).Vidas estas que ficam em nossos cuidados a maior parte do dia.É uma profissão maravilhosa. Somos cobrados a todo instante, a fazer um trabalho de qualidade. E lutamos para que isso aconteça no decorrer de todos os dias.Portanto creio também que merecemos receber um salário digno, tabralhar 6 horas por dia. Que lutemos para que seja possivel que isso ocorra...


Prezado(a) anônimo(a),

Nem precisava ter ocorrido todo esse reboliço, os próprios gestores acompanham nosso trabalho e sabem que não se trata de uma função de nível médio nem tão pouco fundamental, é inacreditável se manter dentro das salas de aulas profissionais com esse nível de escolaridade para ensinar e cuidar(felizmente a maioria possui a formação de Magistério e até Pedagogia). Seria algo para ser corrigido às pressas, evitaria que o Brasil reafirmasse a triste constatação que é um país que não preza pela educação. A carga horária é outra questão que precisa ser revista, humanamente falando, não há como aguentarmos por 7, 8 horas dentro de uma sala de aula com crianças nessa faixa etária, o barulho é ensurdecedor, o desgaste nem se fala. Não somos escravos!O MEC precisa entrar em ação!

Abraços a todos!

4 comentários:

manuela disse...

eu concordo plenamente em relação a carga horária,inclusive cheguei a questionar com minhas colegas para lutarmos pela redução,mas elas não concordaram comigo,dizendo "que não havia condições".É por isso que não conseguimos as coisa pois não há união.
Aí eu pergunto pq as professoras não trabalham 8 horas?é desgastante?e pra nós não é?
Vamos correr atrás do prejuízo e acabar com essa humilhação.

Silvia Rossine disse...

Com todo o respeito ao órgãos competentes,as pessoas que realmente estão de uma forma ou de outra tento um olhar mais atento e justo em relação a Educação Infantil de nosso país e a Educação em geral.

Ao MEC

O Brasil inteiro assisti a novela da homologação ou não homologação de um PARECER o qual dará ou não dará créditos a todas as documentações que foram elaboradas na LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional , a Lei maior que Rege um País.
O problema de um educar e outro ensinar esta começando a tomar uma proporção inacreditável de falta de credibilidade junto aos orgãos competentes.
O que realmente esta acontecendo?
Estão discutindo o que?
O que falta para este PARECER ser realmente homologada e se dar o fim a esta PERIGRINAÇÃO NACIONAL PELA VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL SEUS PROFISSIONAIS E TODA A EDUCAÇÃO EM QUESTÃO ?
Até quando nossa verdadeira identidade ficará obscura, até quando seremos tratamos como invisíveis , desvalorizados como profissionais e como cidadãos que somos a nível NACIONAL...
Foram necessários 13 anos de debate (1948 a 1961) para a aprovação da primeira LDB ; de lá para cá, muitos outros avanços vieram, mas será que teremos que esperar mais quantos anos ainda para sermos OUVIDOS e documentos serem postos em pautasPRIORITÁRIAS do dia, ou ainda não estamos incluídos profissionalmente nestas prioridades?

Ao MEC nosso pedido a nível NACIONAL, INTERVENÇÃO JÁ!

Observação:Em silylandia tem o selo do pedido .
Bjos e força sempre!

Anônimo disse...

Enquanto o MEC dorme os prefeitos deitam e rolam! Fazem o que querem da educação infantil.Que adianta aquele monte de livros e aquela falação nas formações continuadas, se nada é aplicado?

Anônimo disse...

Tenho certeza que quando chegar mais próximo das eleições vão ser tomadas algumas providencias a respeito do assunto, pois só aparece boa vontade nessas épocas