Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

domingo, 7 de março de 2010

REVISTA CRIANÇA DÁ SUA IMPORTANTE CONTRIBUIÇÃO.

A Revista Criança editada pelo Mec deve ser lida por todos os profissionais da educação infantil, hoje citaremos especialmente sua edição 46. Primeiramente citaremos a entrevista com a Secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda Almeida, na qual são discutidos os desafios atuais da educação infantil brasileira e as propostas do governo federal, ela se refere ao programas, projetos e um novo modelo de financiamento que levam o país a encarar outras pespectivas no que diz respeito a qualidade do ensino público, em se tratando de educação infatil e com relação a quantidade/qualidade e formação profissional ela diz:

Como a senhora avalia as demandas da educação infantil?

Maria do Pilar -" Existem duas grandes demandas: quantidade e qualidade. Ainda não há prédios suficientes para atender todas as crianças, que é uma demanda primária. Depois há ecessidadede definir e aprofundar melhor o nosso projeto pedagógico para a infância e pensar em como realizar esse atendimento, fazer com que ele seja coerente com as necessidades das famílias, com os orçamentos municipais e que inove ao reconhecer esse sujeito, que é a criança de 0 a 5 anos de idade. Ele demanda projeto pedagógico diferenciado, espaço físico adequado e profissionais com formação muito específica. Temos clareza da prioridade e da importância da educação infantil, mas ainda há muito trabalho a ser feito, tanto na questão do financiamento quanto das concepções."

Para continuarmos a entender a entrevista precisamos saber o que é Proinfância (Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil) , um apoio financeiro para construção e reforma de creches com o objetivo de custear até 400 projetos por ano e tornar realidade a inclusão das crianças na rede pública. Em 2008 o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) firma acordo com 955 municípios conveniados com esse objetivo.

A Secretária cita a qualidade do projeto pedagógico, a formação diferenciada do profissional, onde fala sobre as brincadeiras, contação de história , da rotina e a diferença de uma escola pra uma creche. Ela não deixa de frizar que creche não é depósito de crianças, diferentemente do que acontece em muitos municípos, pois em geral jogam as crianças nas creches, sem se interessarem com quantitativo, espaço físico, formação profissional adequada e por aí vai...

Continuando a entrevista:

O Proinfância revelou enorme demanda dos municípios em relação a investimentos do governo federal. A senhora considera que a construção já assegura uma educação infantil de qualidade?

Maria do Pilar - "A construção da obra é parte do processo, mas ela isoladamente garante pouca coisa além da vaga. O prédio só vai assegurar uma educação de qualidade se vier acompanhado de um projeto pedagógico consistente e um grupo de profissionais com formação muito sólida. Eles têm que saber quem é aquela criança, a diferença entre ela e a criança mais velha, a importância das brincadeiras, da contação de histórias, das rotinas. Tudo isso é fundamental para que a construção tenha sentido. Não é suficiente um prédio ser bonito, mas vazio em termos de conteúdo. Deve ter um objetivo educacional a partir do entendimento de quem é essa criança. Por isso o equipamento da educação infantil é estratégico. Uma escola de ducação infantil que seja tratada igual a uma escola de séries finais do ensino fundamental torna-se um desastre. As cadeiras devem ser adequadas, as cores diferentes, os brinquedos muito bem especificados para não haver peças pequenas, por exemplo. É uma fase que exige muito detalhamento, muito critério e muita clareza da função daquele espaço, que não é um depósito de crianças."

Como estamos cansados de dizer, precisamos contactar as autoridades da educação, precisamos urgentemente de uma legislação mais clara e objetiva, onde não existam brechas por onde os municípios fujam na cara de pau das suas responsabilidades com a educação infantil. Como já pudemos perceber os municípios se fingem de cegos aos documentos do MEC como Política Nacional de Educação, Parâmetros de Qualidade para Educação Infantil, etc, onde explicam que nós somos os professores de educação infantil que a LDB se refere e que faz a exigência de no mínimo a formação em nível médio normal.

Abaixo a secretária chama atenção pra a necessidade de salas amplas, com espaço para quatro ambientes, sabemos que na prática isso não existe na avassaladora maioria das creches, as salas são minúsculas e as crianças são "entulhadas" de qualquer maneira, o importante é atender a demanda sem se preocupar com a qualidade e a preocupação com a formação de professores:

"O MEC tem programas muito importantes, como o livro didático e bibliotecas nas escolas. Como a senhora entende a possibilidade de um programa específico de distribuição de brinquedos?

Maria do Pilar - Nós já dispomos de algo semelhante, o Programa de Equipamentos para a Educação Infantil, que inclui distribuição de brinquedos e de livros. Nós fizemos uma cesta de livros para a educação infantil e também uma cesta de material específico para esta faixa etária. A escola de educação infantil não pode ser vista como um lugar de guardar crianças,somente do “cuidar” e, nesse sentido, o MEC tem ampliado sua forma de trabalhar. Pensar no projeto pedagógico, no equipamento, na formação de professores, essa é a inovação do Proinfância ao debater com equipes técnicas das secretarias municipais. A contribuição do arquiteto, por exemplo, tem a ver com o projeto pedagógico, pois disso depende a própria concepção de sala. As escolas infantis tendem a ter salas maiores divididas em vários ambientes; elas não trabalham com a concepção de sala de aula. Na educação infantil, a sala pode ter quatro cantos: um de brinquedo, um de descanso, um de atividades pedagógicas e um de leitura. Assim, a Secretaria de Educação Básica tem desenvolvido programas para queas escolas tenham acesso a essas possibilidades."

A partir da página 15 vamos nos prender a alguns trechos importantes da edição da revista que diz respeito aos profissionais da área:

O BANHO PASSIVO

"A rotina de banho observada em uma creche lembrava as linhas de montagem das fábricas, ironizadas por Charlhes lie Chaplin no filme Tempos Modernos. Duas educadoras compunham a situação, com um grupo de 15 crianças de 2 a 3 anos. O ritmo de umas e de outras era bem diferenciado. Enquanto as educadoras, automática e rapidamente, desempenhavam as tarefasde despir, lavar, secar e vestir uma criança após a outra, as crianças eram submetidasa um contínuo e longo tempo de espera. De início, permaneciam em pinicos, encostadasà parede. Quando chegava sua vez, eram pegas, esfregadas, enxaguadas e deixadas, ainda pingando, no estrado para esperar o momento de serem vestidas e penteadas pela outra educadora. Terminado esse procedimento, ficavam à espera da rotina seguinte, sendo repreendidas se não ficassem quietas e silenciosas. Pouca ou nenhuma oportunidade era propiciada para exercer alguma autonomia na situação, curtir o prazer da água no corpo, aprender, interagir e brincar umas com as outras. A organização dessa rotina de cuidados estava claramente prepando as crianças para serem submissas e passivas, sem iniciativa e autonomia.A mesma situação do banho pode ser trabalhada de forma completamente diversa. O ambiente e a rotina podem ser organizados de maneira a oferecer ocasião para as crianças desenvolverem com autonomia uma série de habilidades, como despir, lavar, secar, vestir e calçar a si próprias e às outros. Podem ter oportunidade de experimentar a temperatura e outras qualidades da água, a textura do sabão e das esponjas. Podem ensinar a cuidar dosoutros, ou serem cuidadas por eles. Com isso, estaremos exercendo um cuidado/educação que as coloca em uma posição mais ativa, de alguém competente para interagir, aprender e exercer uma série de funções."

Quando nos deparamos com um texto como este nos vemos na mesma condição destas profissionais, deixamos de lado as fantasias e caimos na real que é exatamente esta vivida por estas educadoras, devido a precária estrutura e a carência de mão-de-obra é assim mesmo que funcionam as creches, o banho é programado, se uma turma atrasar toda a rotina fica comprometida, e o que falar quando os próprios dirigentes não cismam de mudar a rotina e querer colocar quase 90 (noventa) crianças em um pequeno banheiro praticamente de uma vez.

DISCRIMINAÇÃO CRUEL

"A injusta estrutura social brasileira se espelha sobremaneira nas instituições educacionais, onde as atividades de cuidado são com freqüência empurradas para os de menor salário e status. Isso ocorre porque a essas atividades é atribuído um menor valor simbólico que àquela denominadas educativas.
Nas creches, nota-se freqüente discriminação entre “as professoras”, entendidas como responsáveis pela parte mais nobre da educação, e “as auxiliares, atendentes, serventes ou pajens”, responsáveis pela parte menos nobre, de cuidado das crianças e do ambiente. Supostamente, as primeiras formam a cabeça da criança, responsabilizando-se pelas atividades ditas de aprendizagem cognitiva, definidas no currículo escolar. Já as outras cuidam das atividades de alimentação, higiene, limpeza, descanso e recreação, as quais, supostamente, requerem menor qualificação. Como a discriminação é grande, quem educa não se propõe a cuidar e quem cuida não se considera apto para educar, como se essa cisão fosse possível.
Em estudo sobre a inclusão/exclusão de crianças com paralisia cerebral na préescola (Yazzle, Amorim & Rossetti-Ferreira, 2004), pudemos observar os efeitos perversos dessa dissociação. A pessoa portadora de necessidades especiais usualmente requer maior cuidado, seja no que se refere a apoio ambiental (rampas, cadeiras adequadas etc), seja no sentido de um auxílio mais direto e efetivo em atividades nas quais não tem autonomia, como ir ao banheiro, por exemplo. As professoras da pré-escola mostraram-se despreparadas e atônitas diante dessa situação para elas, esse tipo de função não lhes cabia, e sim às serventes, que não estavam disponíveis em vários momentos.
Na realidade, nossa investigação pôs em evidência o fato de que todas as crianças precisam, em vários momentos, de algum cuidado especial, adequado a suas necessidades individuais. As professoras, porém, não estão preparadas para isso, pois acham que sua função é apenas ensinar saberes especificados em um currículo escolar predefinido. Quando obrigadas a exercer atividades de cuidado, geralmente o fazem à revelia das crianças."

O RITUAL DA ALIMENTAÇÃO
"Porém, tanto o processo de cuidado quanto o de ensino-aprendizagem tornam-se muito mais efetivos e prazerosos quando há real sintonia entre quem cuida e quem é cuidado, entre quem ensina e quem aprende. Um processo no qual a educadora é capaz de perceber o momento da criança, de proporcionar condições que a acolham e motivem, envolvendo-a e compartilhando com ela atividades variadas, as quais podem ter partido da iniciativa seja da criança, seja do adulto.
Ao colocar a criança em uma posição mais ativa, de parceria e co-autoria do que ocorre e de seu próprio processo de cuidado e aprendizagem, a professora estará lhe dando oportunidade de construir uma identidade positiva a respeito de si mesma, de pessoa capaz de se cuidar e ser cuidada, de interagir com outros e dominar diferentes habilidades e conteúdos. A identidade da criança também está sendo formada durante atividades de vida diária, como a alimentação, por exemplo. Muito da cultura e dos saberes de um povo é transmitido nessa prática social. Que o digam os italianos, árabes, franceses e os brasileiros do Norte ao Sul! O preparo da comida e o momento da refeição constituem ocasiões extremamente ricas para a aprendizagem e desenvolvimento de hábitos e costumes individuais e culturais. No entanto, essa situação é freqüentemente tratada na instituição como uma rotina cansativa, da qual os adultos desejam desvencilhar-se o mais rapidamente possível.

As atividades de cuidado/ educação de crianças cujos direitos são reconhecidos e respeitados pela instituição e por seus educadores devem envolver o cultivo da identidade familiar, de gênero e raça. Para isto, podem ser programadas situações nas crianças possam explorar sua história individual e familiar, descobrir e ser acolhidas em sua individualidade, aprendendo a reconhecer e respeitar as diferenças próprias e alheias.
Propiciar oportunidades para as crianças aprenderem a gostar de si próprias, desenvolvendo um autoconceito positivo e aprendendo a reconhecer e respeitar as características pessoais de cada um constitui tarefa educativa das mais importantes, tanto na infância quanto na adolescência."

EDUCAR E CUIDAR: INSEPARÁVEIS
"A indissociabilidade entre cuidado e educação precisa permear todo projeto pedagógico de uma creche ou pré-escola. Trata-se, de certa forma, de uma filosofia de atuação que prevalece, ou não, em todo o planejamento. As famílias não procuram a instituição apenas para que proporcione a seus filhos os aprendizados definidos no currículo escolar buscam compartilhar com os educadores o cuidado e a educação de seus filhos. Esperam que suas crianças sejam acolhidas em sua individualidade, o que comporta necessidades variadas.
Para finalizar, gostaria de propor uma reflexão interessante. Na época atual, em que a maior ou menor oportunidade de acesso ao conhecimento define muitas vezes o futuro de uma pessoa, as atividades de cuidado assumem cada vez mais uma posição de destaque. As máquinas e os robôs estão substituindo o ser humano em várias tarefas, mas não nas de cuidado!
O setor de empregos que mais cresce é o de serviços. E a competência neles exigida envolve também delicadeza e cuidado no trato. Outros segmentos que apresentam acentuado crescimento dizem respeito diretamente ao cuidado das pessoas e do ambiente ecológico. Cabe então a pergunta: será que estaremos preparando um futuro melhor para nossas crianças, se deixarmos de fora o cuidado das tarefas educativas em nossas creches e pré-escolas?"

O aprendizado na educação infantil está principalmente nas atividades chamadas de vida diárias, momentos como o banho, alimentação, brincadeiras, são momentos cruciais para o desenvolvimento das crianças nesta idade. E nós, ainda erroneamente chamados de auxiliares, é que estamos em todos estes momentos com as crianças, além de estarmos também no momento das atividades dirigidas. Vejam que este preconceito e discriminação só se baseia por pessoas que desconhecem como se dá o aprendizado na educação infantil.

Algumas secretárias de educação do país que aindam não se atentaram com a nova/velha concepção da educação infantil(vide LDB/1996), tentam a todo custo tapar o sol com a peneira, se fingem de cegas, mas a realidade pode ser lida acima, não falamos do que não sabemos, quem acompanha o blog ( sabemos através do google analytics que são muitas pessoas pelo país a fora) sabe que já mencionamos em algumas postagens o que o MEC ratifica aqui. Para alcançar o objetivo proposto da educação infantil, só será posssível quando os governantes admitirem o que já fazemos na prática, cuidamos e educamos, pois desempenharíamos melhor as funções se tivessemos melhores estruturas e reconhecimento que vai além da formação, através de um salário digno, condizente com as funções de educadores.

Não cansaremos de dizer: Não tem como indissociabilizar educar do cuidar!

E-mail da secretária de educação básica: maria.pilar@mec.gov.br

P.S.: A revista criança tem a intenção de disseminar a política nacional de educação infantil e de formação do professor, deveria chegar em nossas mãos, já que é editada e distribuída gratuitamente nas escolas justamente com esta finalidade, porém na secretaria de educação as revistas chegam, mas nas salas de aula não.

15 comentários:

Anônimo disse...

HAHAHAHAHAHA,essa do banho foi boa! é isso mesmo que acontece, é uma correria só, as crianças nem podem demorar no banho, porque a outra já tá em pé peladinha esperando sua vez, ainda falta muito pra educação infantil chegar no mínimo do mínimo de qualidade.Eles quando fazem obra, dão uma "ajeitadinha" tipo "meia colher"para melhorar o que era o caos!investe-se muito pouco na educação infantil, infelizmente!

N disse...

E aí, será que os AACs do Rio e os auxiliares de Angra por exemplo escreveram um e-mail pra a Secretária de Educação Básica reinvindicando nossos direitos, contribuindo um pouquinho com a causa? isso é mínimo que podem faze, sem mobilização não chegaremos a lugar nenhum!

Anônimo disse...

falando em banho, na creche da Japuíba tem uma barra de concreto que separa a área do banho do banheiro, onde várias crianças já saíram de lá com "galos" enormes na testa e na cabeça, não adianta reclamar, ninguém toma providências, até o dia que acontecer uma tragédia.

Anônimo disse...

Muito interessante o trecho onde diz:"como a discriminação é grande, quem educa não se propõe a cuidar e quem cuida não se considera apto para educar, como se essa cisão fosse possível"
Lendo o texto vemos que a criança fica a maioria do tempo com os auxiliares, e a maioria do aprendizado delas fica por nossa conta.

Anônimo disse...

Podem sapatear, pular, choramingar, espernear e até mesmo arrancar os cabelos, mas não adianta, essa divisão de cuidar e educar não existe, não há como fazer isso, todos nós sabemos disso, não insistam no erro!!!!

Tia Dê disse...

Anônimo das 22:15,
Eles fazem a divisão por não aceitar que somos sim educadores e por isso merecemos ser remunerados de acordo com o que fazemos, ou seja, cuidar e educar, chega de esperteza e exploração!
Avante classe!

Mary disse...

Isso mesmo: Avante classe!!!!!
O MEC já entendeu nossa importância, agora vamos fazer com que os municípios entrem na linha.

Jú disse...

Já sofremos com falta de estrutura apropriada, agora fiquei sabendo que querem diminuir o quantitativo de auxiliares por turma.

ISSO SERÁ MORTAL!!!!

Se já temos dificuldade em dar atenção individualizada as crianças, se já temos que correr com o banho, imaginem só, com funcionários a menos a LOUCURA que será?!

Anônimo disse...

Bem,senão podem colocar robôs para cuidar das crianças, menos mal, pelo menos temos nosso empreguinho garantido...

Anônimo disse...

Justamente por deixarem o banho e alimentação conosco, nós que não tivemos a exigência do magistério pro concurso e temos salários bem mais baixos , pensava que atividades de vida diária não possuiam nenhum valor no aprendizado das crianças, mas agora cursando o Proinfantil e lendo este blog percebo que isto não é verdade, que em momentos como estes chamados por pessoas leigas de momentos de "cuidados" são na verdade momentos diferenciais para o desenvolvimento das crianças, passei a agir de forma diferente, já que agora percebo a importância de meu trabalho.

Rosi disse...

Este pessoasl acha que só tem otário na educação infantil, que somos fáceis de sermos ludibriados,esse negócio de se fazer de desentendidos e falar que estamos querendo ser docente é esperteza deles, eles sabem perfeitamente que nossa intenção é ser professor da educação infantil e não docente I, que com nosso concurso só podemos atuar na educação infantil e não nas séries iniciais que aí sim precisamos de um novo concurso,li tudo isso aqui no blog e entendi, por que esse pessoal não entende? na verdade entendem sim! estão dando uma de "João sem braço".

Ana Paula disse...

Rosi......
é isso mesmo, acham que somos um bando de ignorantes, que não conhecemos leis, e que temos que fazer tudo o que querem.

Anônimo disse...

Ah agora entendi onde arrumaram esse nome:"atividade de Vida Diária" que também é pedagógico, ou estou errado? é só ler o texto!

Anônimo disse...

Vc tá doida?quem disse que nossos governantes querem que a gente saia da ignorância? quanto mais burro melhor pra eles, é mais dinheiro que sobra...

Anônimo disse...

sou auxiliar de desenvilvimento da educaçao basica, eu trabalhava numa escola do ensino infantil e fundamental minha função era auxiliar as cianças junto com o professor, agora que eu voltei de férias me mudaram para uma creche para tomar conta de oito criança sozinha, não bastasse isso a diretora e a orientadora quer que eu faça o uma rotina planejo as atividade com as criança de dois estou quase ficando louca,gostaria de saber se isso não papel do professor,pois eu sou auxliar não ganho como professor e trabalho por oito horas pordia,