Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

sábado, 7 de agosto de 2010

LIÇÕES DO PROINFANTIL: DAR BANHO É ATRIBUIÇÃO DO PROFESSOR

Retiramos este comentário da comunidade dos (AACs) Agentes Auxiliares de Creche do Rio de Janeiro:

"Acredito que não seja atribuição do prof o cuidar no sentido de dar banho, banheiro,etc. A palavra cuidar é abrangente, vc cuida quando busca compreender as necessidades pedagógicas desta criança, qdo respeita suas individualidades..... Educar e Cuidar nos transporta para uma linha tênue, mas que requer um profundo estudo para não confundir o cuidar apenas como zelar pela higiene.
Acredito que este professor trace a linha pedagógica, implemente os projetos e coloque-os em prática com o auxilio das AAC, que darão suporte nas demandas da sala."


Bem este comentário foi feito por uma professora, aliás é comum encontrar em todos os municípios onde os ainda chamados auxiliares de creche lutam por reconhecimento como professores de educação infantil, este pensamento preconceituoso e desprovido de qualquer conhecimento científico sobre o assunto, aliás há alguns docentes precisando fazer uma reciclagem e aprender um pouquinho sobre a atual concepção da educação infantil.

Bem, para responder a este comentário copiamos alguns trechos do Módulo III, unidade 1 do livros didáticos do PROINFANTIL (Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil), programa no qual auxiliares de recreação e berçário de Angra dos Reis estamos cursando:


Pág.29

Estamos procurando construir uma educação de qualidade para a criança da creche e pré -escola. Dentre tantas questões implicadas nesse processo, um dos desafios e definirmos a função que a creche como a pré-escola devem desempenhar.

Qual seria o objetivo desse atendimento?


Acolher a idéia de uma dupla função contida nos termos cuidar e educar pode ser um avanço em relação às outras funções da pré-escola que surgiram nas últimas décadas, mas será que podemos compreender a relação entre educar e cuidar de uma outra maneira?

Além da compreensão de uma dupla função, uma outra visão traz a concepção de que educar engloba cuidar (KRAMER,2003:TIRIBA; 2004).Nesse sentido, não falamos de duas funções, mas na possibilidade de distinguir a função da Educação Infantil, e de todos os demais segmentos da Educação Básica, e até da educação superior, como educar, e o cuidado como parte desse processo, assim como são as interações, a relação com a cultura e tudo mais que envolve a proposta pedagógica de uma instituição, no propósito de educar as crianças, adolescentes, jovens e até adultos na sociedade em que vivemos.

Desse modo, percebemos que a relação entre cuidado e educação pode ser abordado a partir de diferentes pontos de vistas.

Para algumas instituições ou profissionais de Educação Infantil , as atividades mais ligadas aos aspectos corporais e biológicos da educação como a higiene, a alimentação, o descanso e outras são tarefas de cuidado, enquanto as tarefas que "mexem com a cabeça", como pintar, desenhar, fazer experiências em ciências ou elaborar um texto coletivo são tarefas educativas.

E, com base nessa visão muitas instituições assumem a postura de que as(os) auxiliares cuidem das crianças e os (as) professores eduquem.


Colocação como estas fortalecem a imagem da separação e não da integração corpo/mente, educar/cuidar. Além disso, essa divisão de responsabilidades promove a discriminação social entre os(as) trabalhadores(as) da educação, admitindo que alguns (algumas) deles(as) pensam e realizam trabalhos cognitivos no âmbito da educação enquanto outros (as)executam atividades manuais referentes aos cuidados.

Pág 31

Não podemos cuidar das crianças sem educá-las, como também não podemos educá-las sem cuidar delas. Se temos preocupação em educá-las, é porque as crianças inspiram cuidados, evidenciando que esses dois aspectos NA EDUCAÇÃO INFANTIL, na verdade, se constituem num só, não acontecem isoladamente. Portanto, o cuidar-educar não pode ser pensado nem trabalhado de forma desagregada, desunida.
A cisão do binômio cuidar-educar é inaceitável, incompreensível, paradoxal.

Modulo I- unidade 5 - Pág. 34

¨Para relembrar":

Caro(a) professor(a),

refletir as trajetórias do (as) professores(as) de Educação Infantil é hoje um dos elementos mais importantes no processo de construção de uma Educação Infantil de qualidade. E você, que hoje participa deste processo de formação, além de contribuir para a elevação da qualidade da educação Infantil em nosso pais, resgata um direito seu: o de complementar a escolaridade básica e de realizar a formação profissional na área em que trabalha.

Alguns elementos sobre os quais refletimos nesta unidade merecem ser destacados:

-Hoje, o trabalho na Educação Infantil é reconhecido como profissão docente. Isto significa que quem trabalha com crianças de 0 a 6 anos em creches e pré-escolas é professor ou professora.

-Todos os (as)professores que atuam em creches e pré-escolas devem ter, no mínimo, a formação em nível médio normal.

-Ao longo da trajetória dos professores da Educação Infantil, havia uma "confusão" entre os papéis da educadora de creche e da mãe da criança. essa "confusão" relacionava-se com a ausência de clareza do que deveria ser a creche. Hoje, a creche é reconhecida como instituição de cuidado e educação das crianças, e seus profissionais são professores(as).

E como podemos ver o banho é um cuidado atribuído ao professor que trabalha na educação infantil, diferentemente dos professores das séries das outras etapas do ensino básico, ensino médio e superior:

MODULO II unidade 2 -pág.45

Certa vez uma professora que, ao dar banho em um bebê, falava tanto com ele que sua reação parecia ser a de evitar contato com ele.Na melhor de suas intenções, essa educadora não estava percebendo que, ao invés de lhe proporcionar uma situação agradável, estava exagerando nos estímulos.

por outro lado, foram observadas, também situações em que o banho nas crianças era dado como se a professora estivesse trabalhando numa fábrica, ensaboando, enxugando e vestindo rapidamente as crianças, sem prestar atenção às tentativas que elas faziam para interagir com ela.

Apesar do português muito claro com que este texto foi feito, existem pessoas que após sua leitura vão continuar com o mesmo pensamento, aquele de que deve continuar existindo o a figura do "auxiliar" nas creches, isso se deve por conta de duas razões principais:

O egocentrismo: Incapacidade de enxergar o ponto de vista de quem fala, além de compelir tudo o que o outro disse, sem ao menos ouvir o que ele disse realmente.

E o preconceito: estereótipo que as pessoas têm em relação a outros, conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; idéia preconcebida.

Mas o nosso maior problema não é o preconceito e o egocentrismo de um ou outro professor que necessita de uma reciclagem. Mas sim o egocentrismo e o preconceito de nossos gestores, mais compormetidos com o seus "achismos" do que com a melhoria da educação, tampando os olhos e ouvidos para todo o conhecimento apresentado.

Recapitulando:

"A cisão do binômio cuidar-educar é inaceitável, incompreensível, paradoxal."

21 comentários:

Anônimo disse...

Acho até um desrespeito com as próprias crianças a declaração infeliz dessa professora, é melhor ela ficar fora da Educação Infantil, as crianças não precisam dela.

Anônimo disse...

Gente, esse Proinfantil então não serve pra nada, ninguém respeita o que diz nestes livros!pra que perderam tanto tempo escrevendo esses livros?

Nãna disse...

O problema é que professores do tipo desta daí querem ficar na Educação Infantil de papo pro ar, pois sabem que quem leva as creches nas costas são os Auxiliares que se desdobram para educar e cuidar das crianças, quer ficar na educação infantiltem que fazer o que manda o MEC,fazer projeto, dar comida, dar banho e limpar um cocozinho.Quanto preconceito!

Anônimo disse...

Pois é, para que o proinfantil venha a ser eficaz, para colocaremos em prática tudo o que estamos aprendendo, é preciso que nossos gestores façam um curso intensivo sobre educação infantil, com uma linguagem mais coloquial/popular, acho que a linquagem do adotada pelo Proinfantil está muito difícil pra eles compreenderem.

Aux. de Angra disse...

Eu também não compreendo como pode,não resta dúvida de que na educação infantil o professor dá banho sim, por que eles fingem que não sabem? ou então é como diz o anônimo de cima, eles não tem inteligência para compreender o que diz o texto(prefiro não acreditar nisso), fico pensando: e nesses cursos que eles fazem quase todo dia(dias em nós ficamos sozinhos com as crianças nas creches)? provavelmente devem dizer que o professor de educação infantil troca fraldas e dá banho, será que eles nestas horas tapam os ouvido?deve ser bem complicado para quem ministra o curso e para eles próprios.

Anônimo disse...

São eles mesmos que fazem com pensemos que tem dificuldade de entendimento ao que lêem,mas claro que isso impossível, e olha que eles as vezes dizem algumas coisas pra nós de fácil entendimento repeitdas vezes como se a gente fosse tolos,quando viram as costas é que a gente olha um para o outro e diz:Por que eles explicaram isso tantas vezes pra nós? será que esqueceram que o nível do concurso foi fundamental, mas a maioria tem o segundo grau e até faculdade?

Anônimo disse...

Eles acham que o professor não pode dar banho e nem trocar fraldas,na visão preconceituosa deles essa tarefa diminui a profissão docente, mesmo com todos os esclarecimentos eles não conseguem entender.

Anônimo disse...

Gente, quando eles mudaram a rotina das creches e nós deixamos de aplicar o projeto e ajudar o professor a fazer o próprio projeto deixando-o somemte a cargo do professor, foi o caos, os professores quase enloqueceram, ficaram perdidos, nem sorriam mais,o clima ficou péssimo, hoje voltamos a fazer o que fazíamos antes e a paz voltou a reinar.Tudo está como antes. Sem os auxiliares a creche pára, sem os poucos professores que atuam nas creches ela funciona normalmente.

Anônimo disse...

os chamados "auxiliares" aqui em Angra são de tanta importância que a creche NÃO FUNCIONA sem eles, ao contrário dos poucos docentes equivocadamente lotados na educação infantil.
Vamos lá auxiliares sejam mais unidos a lei está a favor de vocês!
Não fiquem de braços cruzados aceitando toda essa desvalorização desta função tão importante e que o munípio não reconhece!

Anônimo disse...

Ola companheiras aqui em Três Pontas MG não é diferente fazemos parte do quadro dos profissionais do magisterio mas não temos os mesmos direitos. Tivemos que mover uma ação judicial para receber o piso salarial com ganho nas três esferas e mesmo assim ainda somos desvalorizada e desconsideradas naquilo que fazemos. Temos que colocar a par da situação os pais que entregam seus filhos a nós para que cuidemos e educamos conforme seus direitos assegurados pelo MEC.

Anônimo disse...

Olá meninas,mesmo com a descrença do meu município, não perdi as esperanças de ver nosso luta ser reconhecida nacionalmente,em Boa Esperança sul de Minas Gerais as coisas não são diferentes. Fazemos parte do quadro do magistério, mas nosso salário não é o piso nacional, esta bem a baixo, digamos pela metade.

Anônimo disse...

Uma luz no fim do túnel! Sou ADI em Mairiporã-SP e aqui nós não fazemos parte nem do quadro da Secretaria de Educação quanto mais do magistério. Quando fazemos algumas reinvidicações somos lembradas que somos da grade da administração por isso não temos direito a muitas coisas. Porém fazemos a mesma função dos professores,as vezas até mais,planejamos atividades,fazemos semanários,participamos de HTP entre outas coisa.Como não fazemos parte da educação?

Anônimo disse...

Mais uma distorção!Este mês nós aqui de Mairiporã descobrimos que as ADIs que estão sendo contratadas para serviço temporário são contratadas como cargo do quadro do magistério. Quando procuramos a Secretaria da Educação Municipal para esclarecimentos eles alegaram que foi um erro do RH. Um contrato passa por varias pessoas e ninguém viu o “erro”?Sem contar o RD(registro de docente) que ninguém sabe nos explicar o porque nos temos sendo que não somos profissionais do quadro do magistério.

Anônimo disse...

A Educação infantil é abrangente alcança a criança na sua totalidade.Cuidar e educar são indissociaveis, quem entra nesse campo tem que ter um olhar observador para cada detalhe,inclusive a hora do banho.O professor na Educação infantil tem de ser "completo" atendendo todas as possíveis necessidades.

Anônimo disse...

Me desculpem quem pensa diferente, mas eu só tenho uma questão a colocar. SE o professor deve prioritamente zelar pela higiene da criança, assim como os demais auxiliares ( questão esta que concordo, pois não acho que vai cair a mão de ninguém ajudar uma criança que precisa de cuidados nesse sentido), mas como eu dizia, pergunto: Durante as atividades, onde o professor esteja executando o plano pedagógico, e duas crianças precisem trocar fralda ou ir ao banheiro, o PEI tem que parar sua "aula" para dar a devida atenção a criança, só porque TB é tarefa dele fazer? e as auxiliares, não estariam ali justamente para TB dar apoio a PEI enquanto a mesma executa a atividade "principal" que é a de educar? Creio que os PEIS vieram para somar com os auxiliares, mas tb estou achando que vai ficar SOBRECARREGADO ao PEI ter q exercer as MSMS funções dos auxiliares e AINDA elaborar td processo pedagógico. Se virmos por este ponto de vista, daqui a pouco os PEIS vão começar a reinvidicar o excesso de trabalho, não pela jornada, mas para que haja um foco correto na educação que se deseja desenvolver em sala de aula nas creches, é preciso entender que os PEIS não são os "super-homens e mulheres" que terão as mil e uma tarefas a desenvolver, pois SE o PEI pode cuidar da parte de higiene da criança, os AAC tb DEVEM participar do planejamento pedagógico, para que não haja sobrecarga numa classe ou outra!

Anônimo disse...

Sou professora e vejo que para acabar com essas diferenças de auxiliares e professores, é necessário que todos se empenhem em estudar, pois no ceinf onde trabalho, tem auxiliar que não quer dar banho porque acha que dá trabalho, mas foi contratada para isso,pois não tem nem o magistério, apenas o ensino médio sem nenhuma ligação com educação. Se quiser ser professor tem que estudar . O que vejo hoje é que as recreadoras querem disputar lugar com professor, mas não querem fazer uma faculdade. Acho certo quererem seus direitos, mas com estudo igual, pois não tem lógica o professor fazer uma faculdade para fazer a função de recreadora e a recreadora achar que é melhor que o professor. Direitos iguais, com estudos iguais. Daqui a pouco vamos ter enfermeiros, querendo direitos iguais ao dos médicos. estudem.Ou caso contrário cada um cumpra sua função. Não acho certo cobrar das recreadoras que elas façam trabalhos educativos como os professores, mas que cumpram suas funções e auxiliem os professores em seu trabalho. O foco está sendo mudado e essa briga só vai atrapalhar. É preciso rever as funções de cada um.

monitora disse...

Preciso da lei q orienta sobre a quantidade de bebes e crianças por monitora. alguem pode me ajudar?????

Anônimo disse...

Sou PEI e entrei no Município com a maior boa vontade do mundo. Limpando o nariz, bumbum, etc. Só que comecei a perceber que minha auxiliar acha que sou IDIOTA, pois não quer fazer mais nada. Quando estou trabalhando com as crianças ela não me dá apoio e fica ouvindo música com fone de ouvido para fingir não escutar. Só se levanta da cadeira para levar para as crianças para o refeitório. Isso tá certo? Claro que não. A culpa é dela? Claro que não. A culpa é minha, que querendo ser legal acabei fazendo as atribuições dela. E nem venham querer dizer que são atribuições dos professores, dar banho e tal, porque NÃO é. Vocês vem com textos prontos, mas sabem que isso não é real e nem certo. A verdade é que vocês entraram no município para isso, mas viram a oportunidade de serem professoras e não querem largar o osso. A resposta pra vocês foi a criação do cargo de PEI, mas ainda assim estão esperançosas. Acho que devem tentar passar no concurso e com toda certeza chegarão lá. A respeito de ficar usando texto. Queridas, a própria Bíblia pode ser usada de várias maneira, mas só uma é certa. Em todos os anos que cursei Pedagogia, NUNCA ouvir dizer que professor tem que dar banho em criança. E afirmo, se o professor começar a dar banho nas crianças, TODAS as auxiliares farão o que a auxiliar que trabalha na creche comigo faz.

Anônimo disse...

Realmente algumas coisas são absurdas e inaceitáveis mesmo!
Sou PEI cursei quatro anos de curso superior, ralei pra caramba pra terminar meu curso de pedagogia para me preocupar com o aprendizado das crianças. Minha obrigação é com a parte pedagógica sou professora formada e fiz faculdade pra isso! Na minha creche vejo que tem algumas auxiliares que não querem fazer seu serviço como: dar banho, trocar fraudas, trocar roupas, limpar cocô, vomito, catarro, meleca etc., oferecer alimentos e água colocar pra dormir. As Auxiliares foram contratada para isso! Vejo que muitas delas não tem magistério, apenas o fundamental ou médio e só. Então não tem como ajudar no pedagógico assim também não ajudo nos cuidados com higiene. Se não querem mais limpar merda voltem a estudar façam faculdade como eu fiz. Não vejo lógica uma professora fazer uma faculdade e depois fazer as mesmas funções de uma Auxiliar. Cada profissional que cumpra com suas obrigações. As Auxiliares não devem mesmo fazer o trabalho pedagógico e nem as professoras, devem fazer o trabalho de higiene. As atribuições são diferentes e devem logo no inicio serem bem esclarecidas para não sobrar dúvidas. Eu quando assumo uma turma já aviso logo: não limpo merda, catarro, meleca, não troco fraudas, roupas, não dou banho. Minha responsabilidade é só com o PEDAGÓGICO.

Anônimo disse...

Com todo respeito, quem precisa voltar a estudar é a senhora, visto a enorme quantidade de erros ortográficos cometidos em sua declaração carregada de preconceito e ignorância. Entenda que, como explicitado pela colega acima, os cuidados com a dignidade das crianças também é responsabilidade sua, isso compreende todos os cuidados de que ela necessita, inclusive o cuidado com a higiene que te causa tanto asco. Não se julgue melhor que ninguém por causa de um diploma. Mas se isso importa para você, eu estou na condição de auxiliar de creche, trabalho que amo, sou graduada em Letras pela UFRRJ e também me formarei em Pedagogia, como você. Conheço inúmeras pessoas nas mesmas condições acadêmicas que exercem suas funções de forma irresponsável e desleixada e outras que, apesar, de talvez nem conhecerem uma banco de universidade, trabalham com amor e dedicação, muitas vezes cotizando para comprar algum material pedagógico para aplicar, o que é realidade comum na 'Rede'. Pense bem antes de proferir comentário tão ofensivo como este, pois existem pessoas que amam o que fazem e doam seu tempo e recursos para garantir o desenvolvimento sadio daqueles a que lhes são confiados. E lembre-se sempre, ilustríssima colega: o cuidar e o educar caminham juntos sempre.

Anônimo disse...

C) ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS
atender diretamente às crianças, em suas necessidades individuais de alimentação, repouso, higiene, asseio e cuidados especiais decorrentes de prescrições médicas;

ESSA É A TRANSCRIÇÃO DO EDITAL DE PEI ONDE NO SEU ITEM "C",ENTRE OUTRAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS ESTÁ A DE ATENDIMENTO DIRETO(SEM RELATIVIZAÇÃO),A HIGIENE E AO ASSEIO DAS CRIANÇAS.
É DEVER HUMANO,DEVER NORMATIVO,FUNCIONAL,PEDAGÓGICO E MORAL ESSE ATENDIMENTO POR PARTE DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL.