Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

É CADA UMA...




Anônimo disse...
"Sou professora e vejo que para acabar com essas diferenças de auxiliares e professores, é necessário que todos se empenhem em estudar, pois no ceinf onde trabalho, tem auxiliar que não quer dar banho porque acha que dá trabalho, mas foi contratada para isso,pois não tem nem o magistério, apenas o ensino médio sem nenhuma ligação com educação. Se quiser ser professor tem que estudar . O que vejo hoje é que as recreadoras querem disputar lugar com professor, mas não querem fazer uma faculdade. Acho certo quererem seus direitos, mas com estudo igual, pois não tem lógica o professor fazer uma faculdade para fazer a função de recreadora e a recreadora achar que é melhor que o professor. Direitos iguais, com estudos iguais. Daqui a pouco vamos ter enfermeiros, querendo direitos iguais ao dos médicos. estudem.Ou caso contrário cada um cumpra sua função. Não acho certo cobrar das recreadoras que elas façam trabalhos educativos como os professores, mas que cumpram suas funções e auxiliem" os em 

Prezada anônima,



Não conheço nenhum auxiliar de creche que reivindica enquadramento e não saiba que para isso acontecer é preciso ter no mínimo o nível médio Magistério, o próprio governo federal está ciente disso, pois criou o PROINFANTIL afim de corrigir distorções históricas que acontecem na Educação Infantil que é admitir profissionais em sala de aula com nível médio de escolaridade ou até fundamental, como é o caso de Angra dos Reis. Também concordo com você sobre o nível de escolaridade ser o superior, mas infelizmente a LDB/96 permanece inalterada e  ainda permite que seja o nível médio técnico.

Quanto a recreadora que se recusa a dar banho, se tiver em suas atribuições, ela está desrespeitando o contrato que assinou ou o Edital de Concurso, algo muito fácil de se resolver...Assim como professores de educação infantil que agem da mesma forma, leem no edital que deverão trocar fraldas, dar banho, alimentar e depois que estão em sala de aula fingem que não conhecem suas atribuições e fazem aquela confusão com o cuidar e o educar, propositadamente, porque hoje não tem mais ninguém inocente com relação a educação infantil, o que há  é  resistência em cumprir a legislação/normas.

Quanto a você não achar certo recreadoras fazerem trabalhos educativos com as crianças, penso que faz parte daquela parcela que tenta impedir, por total ignorância, o cumprimento das normas da educação infantil, já pensou se você assume a Gerência da Educação Infantil em sua escola???Estagnação!!!O que acontece hoje é isso, quem assume a chefia não tem conhecimento da função que está exercendo, e nem tem a coragem de se informar. Só para te esclarecer: se o recreador para de fazer trabalhos educativos na educação infantil, você vai fazer tudo sozinha, porque tudo na educação infantil é educativo, desde a troca de fraldas até as atividades dirigidas, se não concorda, reclame com o MEC...