Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

ABAIXO O PRECONCEITO!

Comentário retirado da postagem:REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL.


Anônimo disse...

Somos pedagogas, estudamos 4 anos e não 3 colega! fora o magistério que foram mais dois anos, e agora a pós com mais dois anos! Mesmo tanto estudo e tanta inteligência não nos fez ser ignorantes, o médico não lava o paciente pelo simples fato de que ele tem o enfermeiro, no qual sua função é unicamente esta! A professora e a professora auxiliar, tendo um trabalha pedagógico juntas, fazem jus a este trabalho unidas, sem preconceito, o modo como se troca uma fralda é pedagógico, trata-se de um momento único para a vida de uma criança, não é uma simples troca, é uma brincadeira, uma fala, um carinho, um aprendizado. Trocamos fralda sim! E não vemos nenhum mal nisso, não vamos ser menosprezadas, ao contrário, se fazermos de todo nosso trabalho um momento pedagógico só vamos aprender, evoluir, ser valorizadas, ser amadas...e assim teremos um trabalho gratificante! Pense nisso, reflita, porém para isso é preciso um olhar pedagógico! 

Essa história me lembrou uma fala da ex-sub Secretária de Educação de Angra que nos disse que os auxiliares de creche estavam querendo ser médicos sendo enfermeiros. Na verdade nosso caso é diferente, fazemos o trabalho dos  médicos, ganhando como enfermeiros. 

Enquanto não extinguir a função de auxiliar de creche e ter somente concurso para professor de educação infantil, esse preconceito vai continuar, porque haverá a "falsa" separação do cuidar e educar que são funções que não podem ser dissociadas, como afirma o MEC.
O movimento se fortalece cada dia mais, temos projetos e estratégias sendo construídas a todo vapor, logo estaremos comunicando a todos. É certo que algo tem de acontecer para que se corrija esse erro que prejudica uma categoria que é o coração das creches, de extrema importância e que fazem de fato as coisas acontecerem.