Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

sábado, 20 de novembro de 2010

PARABÉNS À BAIXADA SANTISTA!!!

Comentário retirado da Postagem:Mensagem de Santos e Bertioga.



Crislou disse...

Parabéns a todas as monitoras da Baixada Santista que com muita perseverança conquistaram a valorização por parte do Legislativo e do Executivo.Ex monitoras e atuais Educadoras do Desenvolvimento Infantil.Que este exemplo possa ser seguido em outros municípios.Não somos "espertinhas", somos COMPETENTES e para quem se achar injustiçado faça como nós: LUTE COM DIGNIDADE E RESPEITO
.

Quando pessoas nos chamam de "espertinhas" elas demonstram ter um total despreparo e falta de conhecimento do que é a Educação Infantil nos dias atuais.

Espertinhos são os gestores que a fim de economizarem fazem concurso público irregular, exigindo apenas nível médio ou fundamental, desrespeitando regras do MEC que exige, no mínimo, nível médio normal para profissionais que atuam diretamente em sala de aula na Educação Infantil e nos colocam para cumprirmos funções de professor.

O "golpe" vinha dando certo até que a gente acordou e não estamos dispostos a fazermos um trabalho docente e recebermos como apoio. E como disse Crislou:

"SOMOS COMPETENTES E QUEREMOS NOSSA VALORIZAÇÃO JÁ!"

Um comentário:

Anônimo disse...

nós realizamos atividaes docentes, somos na prática Professores de Educação Infantil, para quem entende, é um professor diferente pois acumula duas funções: cuidar e educar.Muitos municípios, como em Angra dos Reis, nos consideram e pagam como se fôssemos apoio (um apoio qualificado...), e ainda nos chamam de espertinhas?