Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

sábado, 17 de setembro de 2011

EM ANGRA O PRECONCEITO VEM DE CIMA...

Comentário retirado da postagem: PARA QUEM ACHA QUE PODE ABUSAR DA JUSTIÇA...

Anônimo disse...

Entendi que o berçário está sob a responsabilidade de auxiliares? Não deveria ser concurso para professores? Alguém me esclarece por favor...



No município de Angra dos Reis existem quatro profissionais que atuam nas creches:

Nos berçários com crianças de 0 a 2 anos.

CARGO

ESCOLARIDADE EXIGIDA EM CONCURSO

Berçarista

Formação de magistério em nível médio

Auxiliar de berçário

Fundamental completo



Nas atividades com crianças de 2 a 5 anos

CARGO

ESCOLARIDADE EXIGIDA EM CONCURSO

Docente 1

Formação de magistério em nível médio

Auxiliar de recreação

Fundamental completo



Aqui em Angra não existe a figura do professor de educação infantil, nossa Secretária de Educação, Sra Luciane Pereira Rabha, acredita que existe e deva continuar a existir a cisão entre cuidar e educar. A discriminação que o MEC aborta na postagem abaixo é uma realidade latente em Angra dos Reis.

As berçarista e o docente 1, são apenas um por sala e estão presentes em apenas um período em que as crianças estão na creche, o restante do tempo são os auxiliares os únicos responsáveis pela a educação das crianças, além de assumirem a turma nas férias dos professores, recessos, quando ficam doentes, ...

Enfim, são os ainda chamados auxiliares que passam todo o dia com as crianças, que estão presentes em toda a rotina da creche, das brincadeiras ao banho. E adivinhem em qual profissional as crianças se espelham???
E o pior de tudo é que o preconceito vem justamente de quem deveria buscar o melhor para nossas crianças...

P.S.: Liberaremos os comentários pendentes assim que possível.

5 comentários:

Anônimo disse...

Que faculdade a secretaria de educação de Angra fez??Estou boba com que acabo de ler!!! Funcionaria publica Rio

Anônimo disse...

Estes berçaristas com formação em magistério ou docentes I são efetivos da carreira do magistério? ou pelo menos ganham como? Porque se exigiu magistério no concurso são profissionais so magistério, portanto professores?

Anônimo disse...

Aki em Praia Grande não é nd diferente.Pra se ter uma idéia minha colega Atendente II tem uma turma de 33 alunos onde 4 são alunos inclusivos.Detalhe:Essa turma enquanto está em sala de aula são de turmas separadas,ou seja,cd professora de sala de aula fica com metade.Mas no outro período ela(Minha amiga)fica com as duas turmas.Acho isso mto complicado,pque se acontecer algo com eles ela será responsabilizada.O que pode ser feito em relação a isso?Dizem que é uma determinação da secretaria de educação.Acho uma falta de consideração e estão fazendo de tudo pra que as atendentes desistam dos seus cargos,pois mtas estão a td vapor se preparando para concursos fora desse municipio!

Anônimo disse...

Cada vez mais estou decepcionada com a Educação em nosso país.Depois veem com a lorota de que a educação infantil é a afase mais importante da criança.kkkkk Só rindo né?Não que não que não seja,mas a Hipocrisia rola solta!

Anônimo disse...

Na minha cidade o descazo é igual,nós somos auxiliares de desenvolvimento infantil,exercemos função de professores mas não temos valor algun.
Entrei em contato com o Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada - IBSA para saber como obter um parecer como o de Jaú e fui orientada a enviar as nossas duvidas em forma de questionário para o Conselho Nacional de Educação.