Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PROINFANTIL x PLANO DE CARREIRA



Anônimo disse...
Pois é, sou também de Praia Grande e aqui querem nos "presentear" com um plano de carreira específico, onde existem atribuições de acordo com o que a secretaria de educação e alguns representantes das creches fizeram através de reuniões mensais.Gostaria de saber: Como fica nosso caso se o Ministro Regulamentar nossa categoria?

Anônimo disse...
Olá sou do estado de Goiás e trabalho no município de goiânia como Auxiliar de Atividades Educativas. Prestamos o concurso em 2008 no qual foi exigido o curso de magistério e no entanto sofremos com a desvalorização e preconceito nos Centros Municipais de Educação. Aqui estamos entrando na justiça, pois este cargo existem várias inrregularidades, precisamos nos unir para mudar este cenário de exploração.

Anônimo disse..
O que vcs acham do concurso para Auxiliar de Desenvolvimento Infantil, que exige magistério e não são professores? Trabalham 100%com alunos e preparam atividades para eles, avaliam recebem pais, fazem reunião de pais, mas, não são professores. Não é certo transpor cargos, mas é correto contratar assim, manter um cargo que já deveria ter sido extinto a anos.

Danielle disse...
Acredito também que o Pró infantil vem para protelar ainda mais o que tem que ser legalizado.Na cidade de Praia Grande, por exemplo, estão realizado reuniões temáticas (talvez só pra enrolar os Atendentes de Educação),onde se discutem um tal Plano de Carreira específico,e ficam no aguardo,se baseando em outras prefeituras como a de Jaú.Dessa forma ganham tempo colocando um melzinho na chupeta dos funcionários.O pior é que a maioria se ilude acreditando que a Prefeitura está fazendo Tudo pra melhorar a situação da categoria, o que não é bem verdade assim.Temos visto por onde andamos que não estão todos satisfeitos como se dizem por aí.Também pudera como estar satisfeito com um salário que não chega nem a R$700,00 reais?Tudo bem que tem insalubridade e gratificação que eleva um pouco esse valor.Mas,se uma Atendente se afastar por problemas de saúde ou aposenta se ela continua a receber insalubridade e gratificação?Não sou funcionaria,porém gostaria de entender. Parabéns pela oportunidade que nos dão,assim podemos tirar algumas duvidas e colaborar por uma solução mais justa pra todos.

Amigos,

O futuro da categoria é uma grande incógnita, defendemos a união dos profissionais a nível nacional para cobrarmos um solução comum a todos os municípios, porém os profissionais de creche sequer são capazes de conseguir assinaturas para o abaixo assinado aí do lado.

Infelizmente a regulamentação da categoria, incluindo a adequação do plano de cargos, é tarefa dos municípios, ou seja, os profissionais ficam nas mãos da prefeitura, que por sua vez só quer saber de mão-de-obra barata o que gera todos os absurdos que vemos. Alguns municípios, como Angra, sequer pedem a formação de magistério em seus concurso, há outros que pedem magistério, porém os profissionais não são considerados professores e continuam com salários inferiores e direitos sendo desrespeitados.

Muitos gestores fazem um plano de cargos ridículos, outros aderem a gratificação, que no final das contas não é salário, pois não irá contar para a aposentadoria, e por aí vai...

Essa situação só ira mudar quando a categoria resolver ir realmente a luta, caso contrário é assim que será.
Quanto ao Proinfantil, este só veio para regularizar a situação dos municípios, afinal terão seus profissionais qualificados conforme prevê a legislação, aí é só ir empurrando com a barriga o plano de carreira. Por isso há quem tenha a opinião de que deveríamos boicotar o Proinfantil, nenhum auxiliar de creche deveria aderir programa até termos a garantia de reconhecimento e valorização. Acreditamos que seja uma boa ideia, mas para isso seria necessário a mobilização de todos.

Fica aí uma sugestão, não esqueçam que o espaço está aberto para opiniões e propostas de ações para colocarmos em prática.

Abraços.

P.S.: Há comentários pendentes, liberaremos assim que possível.

4 comentários:

Anônimo disse...

Ola, antes de mais nada gostaria de parabenizar o fundador desse blog pela importantissima iniciativa. Sou agente de creche em Teresopolis, Rj e comungo das mesmas aflições aqui expostas e destaco que desde meu primeiro contato com este blog, divulguei entre meus colegas de trabalho e juntos nós já devemos ter arrecadado umas 40 assinaturas, sei que ainda é muito pouco mais estamos tentando divulgar cada vez mais para aumentarmos esses números.
Tenho grande esperanças de que nossos objetivos serão alcançados.
Lendo umcomentario aqui postado vi que alguns auxiliares recebem insalubridade, fiquei curioso de como conquistaram esse benefício pois quando procuramos nosso municipio em relação a esse adicional nos foi informados de maneira categórica que não nos seria dado o mesmo uma vez que não tinhamos esse direito.
Se possível gostaria de informações sobre como conquistaram esse direito.
Muito obrigado, nossa luta tem que continuar...

Professora disse...

Olá anônimo de 12h,

Obrigada por suas palavras e colaboração, quanto mais assinaturas pudermos conseguir melhor será para a categoria.

Quanto a insalubridade, em Angra, quando ingressamos no cargo em 2008 também não recebíamos insalubridade,então fizemos um texto detalhando nosso trabalho e enfatizamos toda a atividade que nos expõe ao contágio de doenças, de posse deste texto todos os auxiliares entraram, individualmente, com o pedido de insalubridade no protocolo da prefeitura.

Fica aberto o espaço para que outros municípios falem sobre como conquistaram o adicional insalubridade.

Abraços.

Anônimo disse...

Obrigado por vc me responder tão prontamente. Seria possível vc me enviar esse texto que vc se refere para que possamos receber esse direito. meu e-mail é jonnymachado@gmail.com Desde já agradeço e aguardo sua resposta.
Só mais uma dúvida, vcs rebebem 40%20% ou 10% de adicional de insalubridade?

Anônimo disse...

Em Jales as funcionárias recebem 20% de insalubridade, grau médio. Os professores não recebem porque não cuidam, somente educam.