Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

quinta-feira, 22 de março de 2012

A LUTA POR IGUALDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL AVANÇA

Esse vídeo nos foi enviado pela educadora Celeste Sampaio. Em muitos municípios do país a luta dos educadores infantis por melhores salários e benefícios trabalhistas vão de vento em polpa, nesse vídeo podemos ver a criação de um projeto de lei de uma prefeitura para transformar o cargo de de educador infantil em professor infantil. 

Enquanto isso Angra dos Reis-RJ continua a não exigir o nível de escolaridade correto nos concursos públicos para educadores que trabalham em sala de aula diretamente com as crianças, acabaram de promover um concurso público exigindo NÍVEL FUNDAMENTAL de escolaridade,preferem dessa maneira cultivar o assistencialismo com intenção de baratearem o custo com a Educação Infantil, sem se importar com a qualidade do ensino.

9 comentários:

Anônimo disse...

Olá Pessoal!
Gostaria de saber o município onde estão surgindo tais reivindicações.
Obrigada.

Anônimo disse...

Olá pessoal!
De qual cidade é este vídeo?

abçs

Professora disse...

Olá anônimo,

O município é Belo Horizonte-RJ.

Abraços

Anônimo disse...

Olá sou de Três Pontas, aqui já estamos recebendo o piso salarial depois de termos ingressado na justiça e quanto ao plano de carreira fomos integrados no do magistério, só falta a município cumprir a Lei, mas já estamos nos mobilizando para isso.

Educação Infantil na PBH disse...

o Municipio é Belo Horizonte/ MG.
Nós estamos em greve para pressionar a prefeitura a unificar as carreiras de educador infantil e de professor municipal!
Vamos à luta!
Abraços, Cristiane Nunes

antoniofrederico disse...

Pesquisadoras em Educação Infantil falam sobre o uso indiscriminado de Auxiliares como Professores em Creches:

www.robsonleite.com.br/educacao-infantil/#comment-2698

Anônimo disse...

muito bem Belo Horizonte!!!e assim q se chega la:com luta,rumo a vitoria!!!Se eles de cima fazem as leis,temos que pressiona-los para se fazerem cumprir-las nao e?

Anônimo disse...

Quanto maior o número de creches mais sozinho seu filho fica!
Sou Agente Auxiliar de Creche desde 2008 na cidade do Rio de Janeiro e estou indignada com a falta de respeito não só com o nosso trabalho, mas com as crianças que ocorrem todos os anos, pois vejo que não só na minha creche, mas na maioria delas não há funcionários suficientes. O Senhor Prefeito todos os dias abre creches, mas não tem pessoas para trabalharem nelas ou ainda o que é pior, ele dá prioridade para as novas creches retirando os funcionários das outras. São pessoas que cuidam das crianças e não computadores. Assim como as crianças não possuem dispositivos que possamos ligá-las ou desligá-las. Vejo tantas convocações e os problemas continuam, e ainda por cima tiraram as recreadoras, ou seja, piorou muito. As crianças coitadas é que ficam sozinhas com um agente que não é robô, fica doente e sobrecarregado. Fora o assédio moral.
Gostaria que me mostrassem a lei que permite que 20 à 25 crianças do berçário ao maternal fiquem com apenas um agente em sala.Qual o número de adultos para cada criança em sala? Esse número é em horário integral. Não é?
Por que as autoridades se omitem?
Acho que todos nós agentes somos culpados quando aceitamos essa situação. Não fique sozinho com essas crianças. DENUNCIE! Peça a ajuda dos pais para também denunciarem. Chame o conselho tutelar, QUALQUER COISA.
Você será responsabilizado pelos atos insanos de pessoas que tratam funcionários e crianças apenas como números e com finalidades eleitoreiras.Creches sem funcionários são depósitos de crianças.

Anônimo disse...

Pois é querida. A Lei nos diz que para berçario são 5 crianças para cada adulto e MI e MII 7 crianças para cada adulto.