Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O ESTÁGIO PROBATÓRIO NÃO PODE ATRASAR NOSSA LUTA

Comentário retirado da postagem: A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL RECEBE NOTA 3 E 4 - PARTE 2

"g" disse:

Bom, sou do município de São G. da Palha no ES. Aqui eh uma vergonha o cargo q eles chamam de Auxiliar de Educação infantil. Agora sabemos q nao estamos só nesta luta. Mas aqui temos q esperar passasr 3 anos d período probatório para lutarmos pelos nossos direitos.

Olá "g",

Seja bem vinda(o) ao blog. É uma vergonha mesmo o município de São G. da Palha-ES não reconhecer vocês como Professores de Educação Infantil, deveriam seguir o exemplo de Alegre aí mesmo no Espírito Santo que num gesto de comprometimento com o bem estar das crianças seguiram as orientações do Ministério da Educação e enquadraram os antigos auxiliares como Professores de educação Infantil.

Quanto a não poder lutar por nossos direitos antes de acabar o probatório, isso não existe, o nosso direito é o mesmo de quem já passou. É certo que corremos mais riscos de sermos perseguidos, para não termos problemas precisamos seguir à risca o que determina o relatório que nos avalia, com as exigências do cargo.

Não dependemos de ninguém a não ser de nós mesmos para passarmos pelo estágio probatório, para isso basta sermos profissionais responsáveis e competentes, caso percebam que estão sendo prejudicados, colham provas da perseguição política e faça uma denúncia no MP, ficar calados é dar forças para o agressor.

Então, nunca é tarde para começar...

Um abraço.

Ps.:Precisamos que envie seu e-mail para: educacaoinfantilangra@hotmail.com

3 comentários:

Betania disse...

Então é esta a triste realidade que nos atinge, sou do Rio Grande do Sul, municipio de Rio Pardo e compartilho com vcs deste dilema, realizaei concurso publico á 6 anos atras para atuar junto á EI do municipio, fazia faculdade na época para uma licenciatura, fui aprovada no concurso e como possuia o curriculo exigido para efetuar a inscrição para monitora de emei, ai me enquadrei, no entanto acho injusto o que fizeram conosco, nosso cargo apos ter sido aprovado o plano de carreira para o magistério não foi incluido como professor sendo que a exigencia minima para o cargo era justamente ter o magisterio, requisito básico para se exercer a função, injustiça, injustiça e mais injustiças, estamos caindo em cargo de extinção, até quando o poder publico, vai usar de artimanhas para não nos incluir no quadro de acordo com a lei, é revoltante sentimo-nos desvalorizados, e humilhados ja que em meu municipio, a maior parte dos monitores e atendetes possuiem graduação ou estão em fase de conclusão.
E agora com a chegada do Ano Novo e presidenta Dilma o que esperar?
Acreditar na Educação, e para que ela seja para todos´exigimos valorização, não é mesmo?

Professora disse...

Olá Betânia,


Se entendemos bem, no caso de vocês o concurso já exigia o magistério,logo a situação de vocês é muito mais fácil de ser resolvida, entrem com uma ação no MP pedindo o reconhecimento imediato de vocês como Professores de Educação Infantil, juntem-se as professoras de Belo Horizonte-MG que estão mais ou menos na mesma situação, o blog delas pode ser acessado através do link ao lado, vejam qual a melhor maneira de unirem forças, o que não podemos é ficarmos paradas esperando as coisas acontecerem.A Educação Infantil e seus profissionais precisam ser respeitados e valorizados, somente assim será possível uma educação de qualidade nesta fase escolar.
Um abraço.

03 Janeiro, 2011 17:20

Anônimo disse...

Boa noite, que bom sabermos que tem muita gente lutando pelo mesmo objetivo e acredito que breve seremos reconhecidas,basta os políticos conhecer melhor a lei federal.Um abraço, das melhores virão.