Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL X PROFESSORES (LEIGOS)DE EDUCAÇÃO INFANTIL???ISSO NÃO...

Comentário retirado da postagem:PALAVRAS DE QUEM SABE O QUE FALA...EXPERIÊNCIA É TUDO!




Anônimo disse...


Na verdade quem está sofrendo preconceito nas creches do Rio de Janeiro são os professores. As auxiliares, em sua maioria, recebem os professores com desdenho e tentam transformar os PEI em auxiliares, querendo dividir as tarefas. No meu caso, cheguei na sala com a postura de respeito(ajudava em tudo), porque elas estavam na sala desde o inicio do ano e fizeram atribuições que não eram delas, por sinal muito bem, pois todas são professoras. No entanto, eu fiz um CONCURSO para PEI e elas para auxiliar e num determinado momento elas chegaram me intimidando querendo transformar a minha ajuda em obrigação, dizendo que todos aqui fazem as mesmas coisas, e que nada me diferenciava delas somente o salário.(o pior é quando a auxiliar não é nem concursada é contratada de alguma ONG). Eu só lamentei por elas e a partir da ai começou a perseguição, foi levado para direção porque estavam atrapalhando meu trabalho. comecei a fazer a parte pedagogica e elas cuidavam da "rotina" e dos cuidados. 

Uma pena isso que está acontecendo, o preconceito de qualquer um dos lados é prejudicial inclusive à criança, pois o clima de trabalho fica pesado. Nós já previmos o que está acontecendo em várias postagens aqui mesmo nesse blog, os culpados são o MEC que não intervem e regulariza essa situação, pois tem força política pra isso e os gestores que desconhecem os documentos do MEC ou então conhecem mas preferem fazer concurso com nível de escolaridade insuficiente para economizar e ainda, passaram a fazer o concurso com o nível de escolaridade exigido, mas colocando dois profissionais com atribuições semelhantes dentro de sala de aula, hoje em dia ninguém é bobo, logo percebeu-se que as atribuições são semelhantes, mas a carga horária e salário são distintos, o erro do concurso precisa ser consertado.


O PI ao invés de atacar o auxiliar precisa reconhecer o valor dessa categoria, reconhecer principalmente o trabalho DOCENTE que realizam e apoiar a regulamentação do cargo. Os PIs do município do Rio de Janeiro por exemplo, também sabiam de suas atribuições e que nelas constavam o cuidar(troca de fraldas, banho, sono..), se abster de cumpri-las cabe uma denúncias ao MP.

 Por outro lado os auxiliares precisam entender que os PIs também foram vítimas do sistema e pelo que sabemos, mesmo que estejam previstos os cuidados nas atribuições, estão sendo desaconselhados a realizarem essa atribuição, o preconceito já existia mesmo antes dos PIs chegarem. Somos todos educadores e precisamos dar exemplo às crianças que estamos educando, picuinhas, ataques verbais em nada contribuíra para o bem comum. 

Chegará a hora que essa situação será resolvida a nível nacional, garantimos que será bom para todos, o importante é não desanimar, a educação infantil não assistencialista ainda é pouco difundida e isso está a nosso cargo, se dependermos dos gestores ficaremos estagnados, pois preferem que, principalmente os pais, continuem na ignorância e enquanto isso pagam salário de miséria àqueles que são responsáveis pela etapa mais importante da vida de um ser humano.

2 comentários:

Tamna disse...

Olá! Sou Pedagoga e funcionária pública do município de Imperatriz-Ma, aqui a nossa denominação é: AUXILIAR DE MAGISTÉRIO e também sofremos com críticas e discriminação. Trabalho na rede de creches do município a 3 anos. Somos remunerados com os 40% do FUNDEB não tendo direito a mudança de nível pela graduação. A ajuda que preciso no momento é que me respondam a seguinte questão: Em um concurso público que requer na prova de títulos experiência como docente, posso apresentar minha experiência como AUXILIAR DE MAGISTÉRIO na soma dos pontos? é possível que eles aceitem? Grata, aguardo resposta.

Anônimo disse...

Olá tomma

Sou de DOurados MS, PARA VC TER CERTEZA DAS COISAS LIGUE NO 0800 DO TRIBUNAL DE CONTAS DE SEU ESTADO E FALE COM O OUVIDOR PARA SANAR SUAS DUVIDAS, POIS POÇO TE FALAR QUE NÃO, OU SIM, MAS O QUE VAI VALE É UMA INFORMAÇÃO DAS AUTORIDADES, VISTO QUE PELO SIM, E ELES NÃO ACEITEM VC PODE ENTRAR NA JUSTIÇA.