Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

SRA. SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO CARANGUEJO...

Comentário retirado da postagem: MANIFESTAÇÃO É DIREITO!

Allan Silva Coelho disse...

Olá Parabéns pelo blog. Fui Secretário de Educação em um município do interior de SP. Realizamos um processo democrático de conferência educacional e realizamos a elaboração coletiva de um novo plano de carreira. Neste plano, seguindo orientações do IBRAP, em um curso com o Dr. Graboski, realizamos a integração das antigas pajens em Professores de Educação Infantil. Foi uma grande luta, com muitos debates. Vereadores ingressaram no ministério público, mas conseguimos implantar uma nova visão de educação infantil, assegurando os direitos dos professores de creche. No entanto, agora, alguns anos depois, uma assessoria que foi contratada pela nova secretária municipal de educação, alega ilegalidade nos direitos conquistados. Está recusando assegurar as conquistas e deseja que as nossas professores voltem à categoria de pajens. Aliás, deseja que o município, por economia, volte a contratar pajens para atuar nas creches. um imenso retrocesso! vou divulgar o blog de vcs para todas.


Esse é o "x" da questão...ECONOMIA...Essa palavra é o que importa para os prefeitos. Como entender um município que já havia regularizado a situação da Pajens (um nome bem característico do assistencialismo)voltem a contratá-las, é um retrocesso! Gestores desse tipo o Brasil está cheio, o pior é que muitos deles economizam para sobrar mais para seus bolsos, prestem atenção que muitos estão envolvidos com desvio de verba pública, nepotismo, escândalos e outras coisa mais, entraram para a  política para se darem bem, a educação que se dane! Esperamos que os administradores dessa cidade não estejam enquadrado nessas questões...Mas, as eleições estão chegando, como esse cargo é regulamentado quando o prefeito tem boa vontade política, já que não é inconstitucional, vejam qual candidato está interessado em manter os Professores de Educação Infantil enquadrados. Até que as eleições cheguem, façam manifestações nas ruas, em frente a prefeitura, convoquem os pais que tem muita força, chamem bastante atenção. Nesse ano eles não gostam de barulho...O problema é que não sabemos a força que temos...E "uma andorinha só não faz verão"...União é o essencial!

Boa sorte a todos  vocês!

Um comentário:

Anônimo disse...

Temos de ter cuidado em não acreditar piamente em político, é uma raça safada, promete mundos e fundos enquanto estão fora, quando entram esquecem de todas as promessas.Bom seria se colocassem no papel, o seguro morreu de velho...