Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

terça-feira, 3 de abril de 2012

UMA HORA ISSO MUDA...


Recebemos essa matéria do Agente Auxiliar de creche do Município do Rio de Janeiro Antônio Frederico, ela retrata bem  a estratégia dos municípios para continuarem na ilegalidade. Em Angra o PME(Plano Municipal de Educação) previu a eleição direta para diretoras de escolas e creches, mas segundo ficamos sabendo, a nova secretária de educação quer que seja suprimido esse item, é muito melhor trazer as diretoras no cabresto, obedecendo cegamente as ordens, é assim que elas se comportam para não perderem a boca, algumas vezes são dignas de pena,  fazem papel de ridículas, o brio, a perda da vergonha na cara, da ética, da moral é compensada com  salário ao final do mês...

O deputado Robson Leite participou, na manhã desta terça (27), de uma audiência pública para a apresentação da pesquisa “Educação Infantil e formação de profissionais no Estado do Rio de Janeiro”, realizada por pesquisadoras da PUC-Rio, UFRJ e UniRio.
A audiência aconteceu no Auditório Senador Nelson Carneiro e foi promovida pelas comissões de Educação e de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj.
O estudo foi apresentado pelas pesquisadoras Sonia Kramer (PUC–Rio), Maria Fernanda Nunes (UniRio e PUC-Rio) e Patricia Corsino (UFRJ) e é um balanço sobre a educação no nosso estado – entre o período de 1999 à 2009 – com recomendações para políticas públicas de Educação Infantil.
A pesquisa aponta alguns avanços na área, como a expansão das matrículas nas creches públicas e a formação de equipes pedagógicas específicas para o acompanhamento da Educação Infantil. Porém, existem ainda dados preocupantes e desafios urgentes a serem superados para a melhoria das políticas para essa área.
Um dos problemas mais graves apontados pela pesquisa é o uso indiscriminado de Auxiliares como professores em creches e pré-escolas. Este ato não só é ilegal, como extremamente prejudicial à educação infantil. O professor é indispensável na educação das nossas crianças e precisamos exigir que sejam abertos concursos específicos para esta área nos municípios que possuem déficit nessa área. O mandato Robson Leite encaminhou, como sugestão à Comissão de Educação da Casa, que esses casos sejam denunciados ao Ministério Público, para coibir tal prática.
Outra importante falha apontada pelo estudo é a falta do Plano Municipal de Educação na maior parte dos municípios do nosso estado. Sem esse plano, não há o pensamento de uma política pública estruturante para a área e, dessa maneira, as cidades não possuem um planejamento adequado para pensar a educação municipal a longo prazo.
Para Robson, também é lamentável que ainda exista a prática das indicações políticas para a gestão das instituições de ensino:
“Em pleno século XXI, é inaceitável que o fisiologismo fale mais alto que a qualidade na gestão da educação. Precisamos estimular a democratização dos processos seletivos para as direções das escolas e pré-escolas, para que a diretoria seja eleita pelo voto direto dos professores e funcionários da instituição. Esse é um passo decisivo para a melhora do ambiente escolar”, afirmou.
O deputado defendeu ainda a necessidade da garantia de licença – de caráter remunerado – para a formação dos professores, como forma de melhorar a qualidade da educação pública fluminense.

2 comentários:

ivanete bedin disse...

olá!gostariamos de saber se estágiarias de magistério podem fazer a hora atividade,ou tem que ser um professor graduado?no meu entendimento além do professor de ed.física as outras deveriam ser prof.de artes e outros.
Aguardamos uma resposta,pois,não encontramos nada na legislação.Atenciosamente!

Professora disse...

Prezada Ivanete,

Infelizmente não sabemos responder sua pergunta, seria interessante um questionamento à Secretaria de Educação de seu município, já que não achou nada que fale sobre o assunto na legislação.