Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

terça-feira, 16 de março de 2010

PRECISAMOS DAR VALOR A NOSSA CATEGORIA!

Comentário retirado da postagem: BERTIOGA-SP NA LUTA...

MARIA MATEUS disse...

Gostaria em primeiro lugar de cumprimentar todos EDUCADORES DE EMEIS e quero ressaltar que ainda existe EDUCADORES sem formação docente, mas esse não é problema para os demais, pois a LEI deu prazo suficiente para nós nos adequarmos a nova legislação, portanto tivemos mais de uma década, se faz necessário todos EDUCADORES dominar sua função NÃO SOMENTE NA PRÁTICA, MAS TAMBÉM NA TEORIA. Tal comentário se fez necessário após ler no blog alguém questionando que AINDA não era docente, mas como já disse: SINTO MUITO, MAS INFELIZMENTE NÃO É NOSSO PROBLEMA".

Devemos "vestir a camisa" todos educadores em todas as cidades deveriam eleger um EDUCADOR REPRESENTANTE para a classe ter mais força e conquistar seu espaço na câmara municipal que está sendo denegrido por alguns egoístas. Aqui em minha cidade estamos lutando.

Olá Maria Mateus!

Seja bem vinda ao blog, realmente a existência de ADIs que ainda não possuem a formação necessária não impede o enquadramento daqueles que já possuem o diploma de magistério.
Eleger um representante seria um bom caminho, mas existem cidades que a classe é muito pequena, existem ainda cidades em que os monitores de creche sequer conhecem a legislação, existem municípios que nos dias de hoje realizam concursos para monitor de creche exigindo apenas nível fundamental ou médio, sem formação específica, por isso pessoas que não são ligadas a área de educação ingressam no cargo e como geralmente são atribuídas a elas um salário baixo e condições difíceis para desempenhar a função, essas pessoas não se dão conta de sua importância para o desenvolvimentos das crianças.

Nestes municípios os auxiliares acabam tendo o mesmo pensamento de seus gestores e não se atrevem a pensar que são educadores, quanto mais professores, mesmo que na prática e sem ter formação adequada, exerçam em função de educadores, já que isso é inerente a seu cargo, esses profissionais chamados auxiliares acabam sendo a referência das crianças, são eles os responsáveis pela a educação das crianças, já que elas passam praticamente o dia todo convivendo com os auxiliares.

Alguns municípios os auxiliares já conquistaram seu reconhecimento, outros estão na luta, mas existem muitos municípios que os auxiliares ainda não se deram conta de que exercem a função de Professor de Educação Infantil, parece loucura que ainda exista a nomeclatura auxiliar de creche e ter auxiliar sem formação específica depois de tanto tempo da publicação da LDB/1996, mas o problema é que os municípios não obedecem a legislação, para mudarmos isso temos que encher o correio eletrônico do nosso Ministro da Educação, da nossa Secretária de Educação Básica, do CNTE (Confederação Nacional dos trabalhadores em Educação) e assim por diante, para que saibam como estamos sendo passados para trás.
É muito importante essa interação que está acontecendo entre nós educadores de todos país, pois ganhamos força e com isso chamamos a atenção para nossa causa.
Um abraço.

Um comentário:

Paula disse...

É incrível mesmo, tem AACs que não admite ser chamado de professores, mas quando são convidados a tomarem ciência da legislação, do orkut, dos blogs que falam sobre a regulamentação do cargo, eles simplesmente ignoram. Mas é isso mesmo, precisamos contar com esta parcela de desinformados, mas por outro lado é cada vez maior o número de auxiliares que estão "acordando"e até ajudando na divulgação.