Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

PROFISSIONAIS DE CRECHE: TEMA DE ESTUDO

Esta postagem retirada do Blog FORUM DE EDUCAÇÃO DO SINDSEPRE refere-se a um Seminário de apresentação do trabalho de conclusão do curso de pegagogia cujo tema:

"IDENTIDADE DE PROFESSORES E AUXILIARES DE CRECHES DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE: UM PROCESSO EM CONSTRUÇÃO."

Aline Marques de Souza Marques

Neijair Marques Viana de Castro

Santana Moura

RESUMO:


"Este artigo objetivou averiguar como as atribuições e papéis desempenhados por profissionais da educação infantil podem contribuir para os estudos de identidade profissional no ambiente de creche pública.

Buscou-se também analisar como a dicotomia cuidar-educar repercute na divisão do trabalho daqueles que atuam neste contexto.

A pesquisa analisou 12 professores e 12 Auxiliares de Desenvolvimento Infantil, (ADI´s) através de um questionário semi-aberto que foi distribuído em 6 creches das 6 Regiões Político-Administrativas (RPA´s) da Cidade do Recife.

Percebeu-se que as atribuições delegadas aos professores e ADI´s geram uma hierarquia em que, aqueles que planejam as atividades pedagógicas recebem melhores salários e carga horária reduzida, enquanto aqueles que executam mais atividades ligadas à higiene, ao “cuidar” da criança, recebem salário inferior para o dobro da carga horária e isso tem provocado insatisfação, conflitos nas relações de trabalho e desejo de abandono da função.

local: Centro de Educação, UFPE sala 12data: 30.06.2010horário: a partir das 18h (vários trabalhos na área da educação infantil, sobre o brincar, os ADI´s do sexo masculino e a questão do preconceito)."

Toda essa confusão se deu por conta da idéia brilhante de alguns administradores com o propósito de baratear o custo com a educação infantil, ignoraram a lei e tentaram fazer a separação entre quem cuida e quem educa, algo como já dissemos aqui impossível, e o resultado não poderia ser outro, é improvável que um profissional fique satisfeito ganhando um mísero salário, trabalhando com uma carga horária excessiva, numa função docente e pior, desempenhando ao invés de uma, duas funções!

Terminamos com um comentário feito por um anônimo neste blog na postagem VIVA A DEMOCRACIA!!!!!

"As creches são uma bomba relógio em todo país,prestes a explodir, somente os administradores que só olham pro seus umbigos não vêem."

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