Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

quinta-feira, 3 de março de 2011

MONITORES DE BALNEÁRIO CAMBURIÚ-SC NA RETA FINAL!

POSTAGEM RETIRADA DO BLOG: PLANO DE CARREIRA JÀ.


Segundo temos informações, os monitores de Santa Catarina fizeram concurso público primeiramente com exigência de nível fundamental e posteriormente nível médio, não consta que o Executivo/Legislativo estejam colocando imposições para reenquadrar este ou aquele monitor, todos terão os mesmos direitos desde que estejam capacitados, afinal todos executam as mesmas funções, ou não? É questão de querer mudar, isso se chama comprometimento com funcionários da educação e principalmente com as crianças, esses gestores tem consciência que após essa valorização(merecida), a educação infantil dará um salto em qualidade, repetimos: profissionais valorizados rendem muito mais...

Leiam o texto e observem que nos municípios que "arrumaram a casa" não houve nenhum problema em extinguir o cargo de auxiliar, como manda a Política Nacional Para a Educação Infantil. Somente no município do Rio de Janeiro e Angra dos Reis isto é um problema, imaginamos que seja por conta do preconceito ainda muito vivo nas mentes de quem está a frente dessas Secretarias de Educação. Precisamos de secretárias(os) de Educação que acompanham o desenvolvimento da Educação Infantil nos dias de hoje, se assim fosse, não estaríamos enfrentando tanta resistência.

Precisamos de Secretárias(os) de Educação que sejam humanos, que percebam que é muito desgastante esta função, teremos, com certeza, problemas de saúde , como já dissemos aqui, o desgaste da voz, da audição, o próprio stress da enorme carga horária, problemas na coluna etc. Nada mais justo que pertençamos ao PCCR do magistério, com isso teríamos alguns direitos que minimizariam estes efeitos em nosso organismo.


Abaixo a postagem:

QUARTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2011

Monitores em Assembléia Geral Extraordinária aprovam proposta enviada pelo Executivo


Os profissionais presentes na Assembléia Geral Extraordinária realizada na Câmara Municipal de Vereadores, em 09 de fevereiro,aprovaram a proposta enviada pelo Executivo Municipal para o aproveitamento desses profissionais no cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil.

A proposta aprovada em assembléia é a seguinte:

1. Será criado por lei o cargo de “professor de Apoio Pedagógico Infantil”, com vencimento base de R$ 750,00, inicialmente serão criadas 267 vagas para o “nível I” deste cargo, alterando-se a tabela de cargos do magistério.

2. Os atuais ocupantes do cargo de monitor que preencherem os requisitos de formação técnica exigidos pela LDB, poderão optar pelo enquadramento no cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil - Nível I.

3. Os cargos de monitor extinguir-se-ão na medida em que vagarem.

4. Aos monitores que optarem pelo enquadramento no cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil – Nível I e que exercerem suas atividades em sala de aula, fica estendida a gratificação de regência de classe no percentual de 20% (vinte por cento), incidente sobre o vencimento base do Professor de Apoio Pedagógico infantil – Nível I (R$ 750,00), aos monitores que optarem pelo enquadramento neste cargo.

5. Em caso de readaptação funcional, licença médica, licença para acompanhamento médico e licença maternidade, fica vedado o pagamento da referida vantagem.

6. Fica estendida as ocupantes do cargo de Professor de Apoio Pedagógico Infantil a percepção do piso salarial municipal dos profissionais do magistério público da educação básica, instituído pela Lei Mun. N 3168/2010, hoje no valor de R$ 1024,00, o qual é pago nos moldes da Lei Federal n° 11494/2007 e da medida cautelar deferida pelo Supremo Tribunal Federal na ADI nº 4167, ou seja, o piso será pago da mesma forma com já vem sendo pago aos demais profissionais do magistério público de Balneário Camboriú. Com isto, o Professor de Apoio Pedagógico Infantil cuja remuneração (soma do vencimento fixado em lei e de todas as vantagens incorporadas) não atingir o piso de R$ 1.024,00, será paga a diferença para atingir este piso.

7. O Monitor cuja remuneração básica do cargo, acrescidas das incorporações não atingir o limite de R$ 1.024,00, a remuneração será elevada até este valor.

8. A progressão da carreira de Professor de Apoio Pedagógico Infantil – Nível I (R$ 750,00), no plano de cargos do magistério, iniciar-se-á a partir de Janeiro de 2012 para PII (R$ 900,34) e PIII (1.090,12), janeiro de 2015 para PIV (R$ 1.245,12), Janeiro de 2016 para PV (R$ 1.326,00) e Janeiro de 2017 para PVI (R$ 1.472,41)

9. A carga horária obedecerá a prática adotada para o exercício da docência, ou seja, 8 horas por dia, à partir do inicio da progressão na carreira, ou seja, Janeiro de 2012.

Não concordamos inteiramente com todos os itens desta proposta, mas é o suficiente para deixar alguns gestores que ignoram os profissionais da Educação Infantil com vergonha.

Estamos avançando...

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu nome é Jacqueline e aqui em Paraíba do Sul município do RJ também acontece o mesmo com um agravante,nos tiraram da secretaria de educação e nos colocaram na administração só para não dar os nossos direitos.
E algumas como eu trabalha na educação infantil desde a época assistencialista.
Já enviaram a carta para a Presidenta? PNE?
Meu e-mail é jaise959@gmail.com
Um abraço e fique com Deus