Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

sábado, 5 de março de 2011

MUITOS MUNICÍPIOS INSISTEM EM RETROCEDER

Ivone disse...

Ingressei na rede como pajem em 82 ate hoje faço a mesma coisa, a diferença é que mudou de Secretaria e que temos mais conhecimentos teóricos do nosso trabalho, mas por ex. como trocar uma fralda, como iniciar a independência alimentar, controle de
esfíncter é o mesmo. Bjos obrigada vote a nosso favor

Lianinha disse...

Oi,na minha cidade exige-se o magistério para ser auxiliar de educação,mas de tanto a gente lutar por sálario melhor retiraram as auxiliares do estatuto do magistério,dizendo que estamos ilegais e também não temos mais coordenação para não pedirmos mais nenhum direito ou salarios melhores Orlândia-SP



Sempre citamos um trecho da justificativa do PL 5446/09 do Dep. Carlos Zarattini que fala sobre o assunto:

Não obstante todo o reconhecimento da função penosa exercida pelo professor que, repita-se, é tanto maior quanto mais jovens forem os alunos, por meio de normas interpretativas, expedidas no âmbito administrativo, tem-se excluído o direito à contagem do tempo dosprofissionais de creche ou similares que exerciam a atividade de docência tanto para a concessão de vantagens e direitos quanto para fins de aposentadoria, mas não tinham a denominação de seu cargo como de professor, bem como a habilitação específica para a função.


A esse respeito, convém esclarecer que a maior parte dos docentes e demais profissionais de creche recebiam outras denominações antes e mesmo após a promulgação da Constituição Federal de 1988, porque as creches eram consideradas como instituições de naturezaassistencial e não educativas. A transferência das creches para o sistema educacional não alterou a natureza das funções que exerciam, ao contrário, apenas reconheceu que essas instituições sempre tiveram como objetivo propiciar a primeira formação da criança, ou seja, a creche foi reconhecida como o primeiro nível educacional: a educação infantil.


Desta forma a transferência das creches para a educação, como diz a justificativa, apenas reconheceu o trabalho que os profissionais(na prática) já desenvolviam nas creches, porém sem conhecimento teórico. A a exigencia de qualificação veio justamente para aliar nossa experiência prática com a teórica, para que pudéssemos, até mesmo entender melhor nossa atuação e nos aperfeiçoarmos no nosso dia-a-dia. Isso é claro através de um retorno, ou seja, nossa devida valorização, nada mais justo afinal muitos voltaram pra sala de aula, a fim de melhorar a qualidade no trabalho.


Mas o que está acontecendo em Orlândia, também aconteceu em Angra dos Reis, e acreditamos que em muitos outros municípios, antes de começarmos a luta pelos nossos direitos, éramos ditos importante na creche, importantes na educação de nossas crianças. Depois vieram nos falar que qualquer um educa, que até o zelador é considerado um educador( o que é verdade), mas se o zelador que possui pouco contato com a criança educa, e quanto a nós que passamos o dia inteiro ao seu lado?


De repente fizeram uma reunião e começaram a chamar nossas atividades de vida diária, falam que as atividades que panejamos não possuem nenhum carater pedagógico, que tudo que fazemos é recreativo, o cômico é que aprendemos, até mesmo no curso Proinfantil, que as crianças da faixa etária que atuamos, aprendem justamente com brincadeiras, com o lúdico. E é claro que toda brincadeira que planejamos possui um objetivo.


Todo município que não quer a valorização de seus profissionais, geralmente está acontecendo essa situação, negam o reconhecimento de nossas funções como educativas. As prefeituras insistem em voltar no tempo, menosprezando deliberadamente nosso trabalho com a maior cara de pau.


Por isso pedimos novamente a colaboração no abaixo assinado que possui link ao lado. Precisamos de um número expressivo de assinaturas, para que o respeito pela categoria e valorização não fique a mercê da boa vontade de nossos municípios, o governo federal precisa pressionar para que isso aconteça.



Link para o acesso ao PL citado e cadastro para acompanhamento:


Um comentário:

O Maçarico disse...

Por favor divulgue nosso blog estamos divulgando o seu tbm...
http://omacaricoangra.blogspot.com

Abraços Maçarico