Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

domingo, 12 de junho de 2011

ATENÇÃO MEC: A EDUCAÇÃO INFANTIL PRECISA SER LEVADA A SÉRIO!

Comentário retirado da postagem: GRANDE MOBILIZAÇÃO EM PRAIA GRANDE-SP


Anônimo disse...

Olá meninas de Praia Grande, nossa luta não será fácil, mas não podemos desistir nunca. Uma hora alguém vai olhar a nossa causa e vê a injustiça que acontece com as auxiliares de creche.Em meu município procuramos pela secretaria de educação e nos disseram que o nosso caso só se resolve com outro concurso. Gostaria de saber como pode ser feito a reorganização dentro do quadro do magistério,já que o nosso concurso foi a nível de ensino funadamental.

Nosso concurso é chamado auxuliar administrativo I,quem prestou este concurso poderia trabalhar desde o beçario até a cozinha. Mas após a cobrança da LDB,nos capacitamos e muitas de nós estamos com crianças em sala de aula exercendo a função pedagógica,quem já tem formação em pedagogia foi enquadrada no plano de carreira como monitora, mas o salário ainda é baixo.O meu salário dentro do plano de carreira com 18 anos de trabalho é o salário inicial de uma PI. É mole ou quer mais. Mande notícias pra mim. Abrços a luta continua.



Prezada(o) anônima(o),

Esses gestores são tão "espertos" que inventam essas nomeclaturas ridículas somente no intuito de confundir a todos aqueles que não conhecem a história da Educação Infantil. Em Angras nossa nomeclatura é AUXILIAR DE RECREAÇÃO e AUXILIAR DE BERÇÁRIO, uma função que não existe nem para a CBO(Classificação Brasileira de Ocupação), esse disfarce serve para confundir também ao MEC.

Precisamos estarmos atentos as nossas atribuições descritas no Edital, no caso de Angra ele é claro quando diz que os auxiliares de recreação e berçário trabalham SOMENTE em creches e pré-escolas, com crianças de 0 a 5 anos, logo, não tem pra onde eles correrem, isso só vem a confirmar que somos sim os professores leigos da Educação Infantil, pois até hoje quem está atuando nas creches são os Docentes trabalhando por quatro hora e meia(o restante do dia quem rege a turma sozinho somos nós)e não os profissionais corretos da Educação Infantil determinado pelo MEC que são os PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL.

Isso foi uma "malandragem" de alguns prefeitos para baratear o custo da Educação Infantil.O MP de Angra mandou um ofício para a PMAR que respondeu que nosso enquadramento é inconstitucional, mas esqueceram de dizer que quem errou foram eles, pois exigiram somente nível fundamental para profissionais que trabalham dentro de sala de aula para EDUCAR E CUIDAR das crianças, vejam que aberração!!!!O MP diante desta negativa enviou um ofício
ao MEC para que este se posicione. Estamos aguardando resposta.


Comentário retirado da Postagem: BOICOTE EM PRAIA GRANDE-SP

Boa tarde, Sou de, Araxa M-G,aqui nossa luta esta igual a de vcs,fizemos concurso em 2005 para,Educadora,onde ja se exigia o magisterio,no ano passado mudaram nossa nomenclatura para,Prof. Adjunta de E.I,porém não temos direito a nada além do salário,alegam que não somos docentes,apenas fazemos parte da classe do magisterio e, se quisermos os mesmos direitos(os vinte por cento por estar em sala etc...)teremos que prestar outro concurso...ah,aqui tambem tem nossas colagas Auxiliares de Educação(que é a mesma coisa)so que na epoca do concurso delas não exigia o magisterio,em 1998,porem estão fazendo o magisterio e irão ter a mesma nomenclatura,agora vem o melhor...nos falaram(o pessoal da Secretaria da Educação)alem de que não temos direito a nada,que se lutarmos por algo e as "Prof. de E.I"ficarem sabendo,poderão entrar na justiça e, tudo voltará como era antes(pois nossa nomenlatura é ilegal),RSRSRSRS,é brincadeira!!!


Prezada(o) anônima(o),

O caso de vocês é um pouco diferente do nosso, o Edital já exigia o Magistério, aqueles que não tinham o Magistério estão sendo capacitados e serão, segundo você, enquadrados como Professores adjuntos, além de já estarem inclusos no Magistério, mas a malandragem e a intenção foi a mesma: PAGAR POUCO E EXPLORAR. Esses "cabeças duras" precisam saber que quem atua em creches são os Professores de Educação Infantil, é a docência na educação Infantil, com atribuições específicas: cuidar e educar.

A cura disso chama-se: ATUALIZAÇÃO, os profissionais da Educação Infantil são tão importantes, ou até mais importantes que os outros profissionais dos outros segmentos, pois lidam com crianças menores e inauguram a educação das mesmas. Por que os salários são mais baixos? Por que a carga horária(em alguns lugares) é mais alta? Por que somos desrespeitados ao ponto de em alguns lugares os auxiliares terem de fazer faxina nas creches?

Precisamos de leis federais para regularizar nossa causa, a ordem tem de vir de CIMA. fizemos um abaixo assinado para que chegue às mãos das autoridades competentes, mas precisamos de 5.000 assinaturas e até agora não chegamos a mil e quinhentas! Algo tão simples e, temos certeza, eficaz, que não deslancha por conta da inércia dos próprios profissionais da Educação Infantil! Cada um precisa fazer sua parte, senão ficaremos como e onde estamos.

A eleição para prefeito e vereadores está chegando, vamos votar em políticos que estejam interessados em nos ajudar, é hora de começarmos a articular, vamos pedir votos aos nossos familiares, amigos, conhecidos e também tirarmos votos daqueles que sabemos que não nos ajuda.Tudo acontece na política, e se agente sabe que com vontade política nossa situação se resolve, então vamos a luta.
Essa é nossa hora!

Uma braço.





2 comentários:

Anônimo disse...

olá caras amigas olha só a palhaçada que estão fazendo com as atendentes de educação de praia grande, a Secretaria de Educação da nossa cidade propos que fosse eleita uma representante de cada escola para fazer reuniÃO sobre o plano de carreira das arentendes de educação ta ate ai tudo bem foi feito e cada uma elegeu um representente de cada escola, a semana passada foi feita a primeira reunião, so que o plano que a secretaria quer e o plano admistrativo, dizendo que as atendentes de educção não tem direito a entrar no plano do magisterio as lei não permite que isso acontece . bom chegamos a uma conclusão ela so esta fazendo essas reunião com as representantes só para a midia ver que ela esta tentando, e nós atendentes de educação que não quer. gente como uma secretaria de educação pode agir assim. Só que aqui se faz aqui se paga. Essa administração não tem mais nossos votos que somos 1400 atendente de educação.

Mas estamos na luta...........

Anônimo disse...

Olá colegas, aqui em Pelotas estamos na mesma situação, somos auxiliares de educaçao infantil e no censo escolar entramos na lista junto com os professores, mas como todos já sabem o salário é uma vergonha, muitos de nós tem curso superior, mas não somos valorizados. E quando assumimos a turma sem a presença das atuais professoras, o que somos? Se podemos ficar com as crianças cuidando e educando, entende-se que somos professoras, só não vê quem não quer ou porque querem continuar nos explorarando, até quando nossa verdadeira identidade ficará obscura, assim enfraquecendo a categoria, nós professores não reconhecidos e desvalorizados.