Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

INDISSOCIÁVEL. Ô PALAVRINHA DIFÍCIL DE ENTENDER ...

Auxiliar de educaçao infantil em Pelotas-RS. Olá colegas!Continuo acreditando que cuidar e educar são ações indissociáveis,que tanto professores e auxiliares ambos trocam fraldas,cuidam da higiene e o bem estar da criança, portanto não dá para separar cabeça e corpo, que o desenvolvimento da criança deve ser integral, isso fica bem claro para quem tem dificuldade de entender nossa responsabilidade, na verdade a diferença entre ambos está no salário e na nomenclatura do cargo, mas ainda tem profissionais que não compreendem a dimensão pedagógica, quererendo assim enfraquecer nossa luta que é justa e dentro da legalidade.Se trabalhamos em sala de aula, se ficamos sozinhos muitas vezes durante 8 horas diarias, participando de reuniões pedagógicas, conversando com os pais, nos qualificando para fazer o melhor por nossas crianças, se tudo isso não é ser professor,então,o que somos?só não sabe quem tem mente pequena e o espirito menor ainda, ou seja, não descobriu o verdadeiro significado do que é cuidar/educar,pois quando cuidamos também estamos educando e vice-versa.OBRIGADO POR EXISTIR ESTE BLOG DE ALTÍSSIMA QUALIDADE.

Pois é amigo de Pelotas, nossa maior dificuldade é justamente o preconceito, alguns desinformados, incluindo muitos secretários de educação, não querem compreender esta palavra: INDISSOCIÁVEL. Apesar de existir uma série de documentos do MEC esclarecendo o assunto. Mas se nossos gestores se fazem de desentendidos, nos resta fazer um trabalho de conscientização com os pais e a população, assim podemos trazê-los para lutar conosco.

Abraços.

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