Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

USP=ASSISTENCIALISMO!




Anônimo disse...

Sou professora ( pelo menos acho ) da rede municipal em creche em Ribeirão Preto e fiquei pasma de saber que a USP uma das mais importantes universidades do país, com professores que são referencia mundial na area da educação, não reconhece o trabalho dentro de suas creches como educativo, visto que não há professores , há técnicos. Hoje me sinto um pouco mais decepcionada com os espaços de educação para crianças pequenas e o que podemos concluir que todas aquelas palavras bonitas dos doscentes da USP para uma educação de qualidade; não passa de balela para vender livros, pois na prática os professores de crianças pequenas são somente um substituto das mães. É lógico que na hora de cobrar empenho e dedicação a parte a parte educativa, eles são chamados à sua função de professor; e na hora de receber incentivo e condições de trabalho não passam de TÉCNICOS; ou AUXILIARES.

Prezado anônimo,

Há divergências dentro do próprio MEC, não há unidade, ninguém fala a mesma língua quando o assunto é Educação Infantil, eles mesmos dizem que nessa fase quem atua com as crianças é somente professor de educação infantil, mas a realidade é outra,ainda permitem nomeclaturas ultrapassadas como "auxiliar", não se incomodam quando há concursos públicos país a fora com a exigência de nível fundamental ou médio. Eles são, no mínimo, coniventes e omissos. É o órgão governamental principal da educação que trata a Educação Infantil como assistencialista, só que mascarado!

A Educação Infantil e seus profissionais conseguirão ser respeitados quando aplicarem na prática o que impecavelmente descrevem na teoria.



Um comentário:

Anônimo disse...

Alguém sabe qual é o parecer do CNE, citado pelo ministro Hadad, no 7º congresso da sedin no dia 30/09/2011, que segundo ele vai facilitar a coomprensão dos poderes publicos sobre educação infantil?