Auxiliares de creche, NÃO ! ! ! ! Somos Professores ! ! !: TRÊS PONTAS-MG DEIXA SEU RECADO

Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

TRÊS PONTAS-MG DEIXA SEU RECADO

Comentário retirado da postagem: O MEC RESPONDE QUE O ENQUADRAMENTO DO AUXILIAR DE CRECHE É LEGAL!

Anônimo disse...

Boa noite. Moro em Três Pontas e em nosso município fiz o concurso em 2000 que exigia somente o ensino fundamental para o cargo de recreadora, em 2005 o então prefeito fez um projeto de lei transformando os atuais recreadores em educador infantil com provimento no cargo efetivo de magistério e os próximos concursos já exigiu o magistério. Então começou nossa luta por um piso salarial, que ganhamos na justiça e a implementação no plano de carreira dos profissionais do magistério. Hoje finalmente conquistamos essa vitoria, mas até greve fizemos pelo reajuste do piso. Enfrentamos agora um pequeno grupo de professoras que não se conforma com nossas vitorias e tentam nos derrubar. Somos 58 educadoras efetivas e 62 contratadas. Estamos na luta.

Olá anônimo!

Tento em vista o atraso de muitos municípios em relação à educação infantil, com organização e muita luta vocês já conseguiram um grande avanço, porém muitos municípios utilizam a nomenclatura de educador infantil justamente para elaborar planos de cargos inferiores ao dos docentes, com direitos e valorização bem diferentes. Os profissionais dos municípios que estão em fase de estruturação de um novo plano de cargos e nova nomenclatura devem ficar de olho nessa questão.

Outro ponto registrado por muitos profissionais é o fato de alguns professores se colocarem em posição contra a regularização dos auxiliares de creche, esta atitude, em geral, se dá por puro preconceito. Esses professores deveriam procurar fazer uma reciclagem, se atualizar a respeito da legislação vigente, ler mais sobre a educação infantil antes de terem uma posição contrária aos direitos das crianças, afinal antes de tudo, é direito das crianças terem profissionais devidamente qualificados dentro das instituições de educação infantil.

Outra reivindicação que vocês deveriam lutar e até mesmo denunciar ao MP é a realização de um novo concurso, afinal há mais contratadas do que concursadas, pelo visto faz tempo que o município não promove concurso para o cargo. Dobrando o número de efetivas, mais força a categoria terá.

Abraços

P.S. Para atender alguns comentários faremos assim que possível uma postagem sobre o quantitativo aluno/professor nas creches.

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