Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

domingo, 1 de maio de 2011

EM RECIFE O PODER EXECUTIVO E LEGISLATIVO TRABALHAM JUNTOS PARA O BEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL. E EM ANGRA?

Postagem retirada do Blog: FORÚM DE EDUCAÇÃO DO SINDSEPRE



Audiência debate reivindicações de Auxiliares de Desenvolvimento Infantil

http://www.camara.recife.pe.gov.br/noticias/audiencia-debate-reivindicacoes-de-auxiliares-de-desenvolvimento-infantil/

Nas salas de aulas das creches do Recife, além dos professores, outros profissionais são responsáveis pelo cuidado com as crianças de 0 a 3 anos. Eles são os Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADI), trabalham nos Cemeis da cidade e exercem atividades semelhantes às de um professor. Por isso, querem que sua função seja reconhecida como cargo pedagógico. O assunto foi discutido nesta quinta-feira, 28, numa audiência pública que lotou o plenarinho da Câmara. A iniciativa do debate partiu do vereador Osmar Ricardo (PT).

Entre as atividades exercidas por um ADI estão o cuidado com a higiene, alimentação e bem estar das crianças. Eles também auxiliam o professor no processo ensino-aprendizagem, no planejamento e execução das atividades e na observação do desenvolvimento da criança. Mas, além do reconhecimento, eles querem melhoria nas condições de trabalho e a redução da jornada, que hoje é de 40 horas semanais.

Representando o secretário de Educação do Recife, Lenira Silveira alertou que será necessária uma mudança na lei para que haja uma isonomia com os professores. Hoje o cargo ocupado pelos ADIs é de nível médio, “no entanto, para ser considerado professor é preciso ser formado em Pedagogia”, alertou. Ela lembrou ainda que reivindicação semelhante está sendo feita em todas as capitais do país. E que as soluções estão acontecendo por meio de leis municipais. No Recife, o cargo de ADI foi criado após modificação da lei, em 2005.

O advogado Israel Guerra, representante dos ADIs, apresentou a proposta da categoria, que é elaborar um projeto de lei que transforme os cargos de ADI em professor, dando a oportunidade a estes profissionais de se formarem em Pedagogia durante o exercício de seu trabalho. Projetos semelhantes foram aprovados em cidades como Osasco, Cubatão e São Paulo. Para ele, o resultado deste processo será a melhoria significativa da qualidade da prestação dos serviços nos Centros de Educação Infantil. “Se isto se concretizar, teremos creches melhores, porque os profissionais vão trabalhar com mais motivação, mais qualidade, mais condição. As crianças ganharão, a cidade ganhará e Recife dará um exemplo para todo o Brasil”.

O grupo sugeriu que este projeto de lei fosse criado na Câmara para ser apresentado ao Executivo. O vereador Osmar Ricardo* disse que poderia elaborar o documento - mesmo correndo o risco de ele ser considerado inconstitucional – mas sugeriu que a iniciativa parta de outras estâncias. “A gente sabe que a luta não é fácil. Os professores também precisaram de muita luta para ser reconhecidos. Estou aqui como parlamentar, para mobilizar e envolver esta Casa no processo, mas a luta é de vocês e deve acontecer junto com as entidades ligadas à questão”.

Será até quando os Poderes Executivo e o Legislativo de Angra dos Reis permanecerão ignorando a educação no município? quando irão se mobilizar para resolver a situação dos auxiliares de creche de Angra que, assim como outros profissionais de creche do país exercem função docente e nem se quer pertencem a Secretaria de Educação? Vocês não sentem vergonha? E a Sra. Dona Luciane Rabha, não se pronuncia?

"Quem não tem competência abre concorrência e não se estabelece"


2 comentários:

Anônimo disse...

Em angra nem vereadores nem prefeito e nem secretária pensam em educação ainda mais a infantil,essa turma precisa dar adeus ao poder.

Anônimo disse...

A grande dificuldade em regularizar a situação dos profissionais de creche em Angra é que temos como secretária de educação uma pessoa que não se preocupa com a educação infantil. Enquanto nós profissionais mostramos que é LEGALMENTE possível a transformação do cargo, ela ACHA que não temos direito.
Percebam a lamentável situação do nosso município: quem está no comando é que deveria manifestar a opinão embasada em leis!?!?