Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL NÃO SE ACERTA NO QUESITO CUIDAR E EDUCAR : O MEC DIZ UMA COISA E OS GESTORES FAZEM OUTRA. E AGORA?


Comentário retirado da postagem: QUANTITATIVO: ALUNO X PROFESSOR

Anônimo disse...

Olá trabalho no CER (creche) com a nomenclatura de agente de educação infantil,estavamos no plano de carreira dos professores até semana passada, agora o prefeito nos tirou dizendo que precisamos ter um plano só nosso,pois ñ somos professores,e para ajudar a diretora da creche agora quer que nós fica com a metada da classe de aula para as professoras poder trabalhar melhor,então funciona assim: metade dos alunos fica com elas por 2 horas para elas darem o material pedagogico e a outra metade com nós ,depois elas troca pega a metade que estava com nós e da as crianças que estavam com elas,gostaria de saber se isso é legal por lei,pois agora estamos fora do plano de carreira e ainda temos que ficar com as crianças em periodo de aula ,aguardo respostas obrigada.Meu nome é Taís


Olá Taís,

Para você ver o tamanho da bagunça que está a educação infantil brasileira, o MEC diz uma coisa e os gestores fazem outra e todos nós ficamos com caras de bobos. Veja que até o Prefeito de sua cidade está perdido, não sabe o que faz. Mas vamos continuar a pressionar, as coisas irão se ajeitar de uma forma ou de outra, temos que ser incluídos no Magistério, estamos em sala de aula e é necessário formação específica para nossa função.

Quanto à diretora, ela precisa fazer bastante cursos específicos para a Educação Infantil, além de ler os documentos do Ministério da Educação para aprender que cuidar e educar não se separam. Já falamos aqui e vamos repetir: As pessoas que assumem as Secretarias de Educação precisam conhecer o mínimo de Educação Infantil, precisam saber das mudanças que ocorreram ao longo dos anos, mas não é isso que acontece, eles não entendem bulhufas e assim agem da forma que vemos.

Abraços.

2 comentários:

Anônimo disse...

Apresentamos o Parecer da CNE/CEB numero 7/2011,á Secretaria da Educação da nossa cidade,esta nos disse que ele não é lei e,sim um parecer(não é valido),que para mudar algo precisa-se de lei...rsrs.È verdade?Não vale nada????

Anônimo disse...

Culpa disso somos nós que levamos as creches nas costas e ainda achamos bom, é muita passividade, eles vão continuar trepando em nossas costas porque aceitamos.