Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

terça-feira, 10 de maio de 2011

SOMOS PROFESSORES!!! PLANO DE CARREIRA JÁ!!!






Anônimo disse...
Uma luz no fim do túnel!

Sou ADI em Mairiporã-SP e aqui nós não fazemos parte nem do quadro da Secretaria de Educação quanto mais do magistério. Quando fazemos algumas reinvidicações somos lembradas que somos da grade da administração por isso não temos direito a muitas coisas. Porém fazemos a mesma função dos professores, as vezas até mais, planejamos atividades, fazemos seminários, participamos de HTP entre outas coisa. Como não fazemos parte da educação?

Anônimo disse...

Olá, em Xanxerê, SC, também enfrentamos esse problema, pois exercemos a função de professoras, mas na hora de receber somos monitoras e não temos nenhum direito e mais não fizemos parte do magistério.Também estamos nessa luta, faz muito tempo, o pior é que já procuramos o secretário, o sindicato, vereadores e o prefeito não nos recebe, não temos o apoio de ninguém, só o que se ouve que isso é transposição de cargo e é ilegal. Sabendo que todas possuem a formação exigida pela LDB. Já não sabemos mais o que fazer.



Monitores em AÇÃO! disse...
Fico feliz em saber que a nossa categoria está vencendo lutas pelo Brasil. Sou monitora de creche em Jundiaí SP, e estamos na luta também para o reconhecimento da nossa classe, estamos organizando reuniões, escrevendo alguns documentos, pesquisando, mas ainda não sabemos por onde começar. O contato com vereador seria útil?? Grata pela atenção! Carina




Olá!


Estes são problemas comuns enfrentados pelos auxiliares de creche do Brasil, infelizmente apenas em alguns municípios os profissionais conquistaram seu devido reconhecimento.


A não inclusão no plano de cargos do magistério demonstra o absurdo que a categoria vem sofrendo. Para se ter uma ideia, a partir da Lei 12.014/2009, de autoria da Senadora Fátima Cleide, até mesmo secretários escolares, merendeiras e zeladores (com devida qualificação) passaram a ser considerados profissionais de educação, ou seja, são educadores, com direito a inclusão no plano de cargos da educação e aposentadoria especial.


Já os ainda chamados de auxiliares de creche, atuam diretamente com as crianças em sala de aula, desta forma o MEC afirma que SÃO PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL. Cabe a nós denunciarmos esta bagunça onde professores estão fora plano de cargos do magistério.



Bem, para iniciar a discussão em cada município, antes de mais nada é necessário conhecer muito sobre o assunto, ao lado temos uma lista de documentos e postagens importantes que podem ajudar na pesquisa. É comum os municípios logo de início alegarem inconstitucionalidade na transposição de cargos, e eles têm razão, mas não é isso que pleiteamos, não queremos mudar de cargo, mas apenas temos o objetivo de sermos reconhecidos pela função que desempenhamos desde que tomamos posse, cuidar e educar crianças de 0 a 5 anos. A natureza de nossas atribuições continuarão as mesmas, porém com nomenclaturas e direitos bem diferentes.


Depois exponha todos os documentos sobre assunto a secretaria de educação, ao prefeito e ao sindicato da categoria, caso seu município não esteja disposto a cooperar pode ser feita uma denúncia (anônima ou não) ao Ministério Público.


Os vereadores também devem estar inteirados sobre o assunto, já que nossa situação se resolve através de um projeto lei (de iniciativa do poder executivo), sendo assim, a câmara de vereadores deve aprová-lo.


Em alguns lugares, como em Recife, os auxiliares de creche fundaram uma associação para pleitear junto ao município seu reconhecimento. o que ajuda bastante na luta.


Também pedimos a colaboração de todos no abaixo assinado, que pode ser acessado pelo link ao lado, temos que mostrar ao governo federal nossa situação e exigir meios para que os municípios sejam pressionados a cumprir suas obrigações. Aliás a justificativa desde abaixo assinado explica bem nossas reivindicações.


Abaixo está um link de um postagem que fala sobre a Lei 12.014 e possui um parecer do Conselho Nacional Educação (CNE/CEB nº9/2009) que cita a inclusão dos profissionais de educação infantil no plano de carreira docente.




PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL EM EVIDÊNCIA

Um comentário:

Anônimo disse...

É um absurdo os monitores além de não pertencerem ao magistério, ainda estão lotados nas secretarias de administração em vários municípios, e o MEC E O Mp não podem intervir nisso não? É uma vergonha para o Brasil.