Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

EM CUIABÁ O SACO PÁRA EM PÉ!

Retiramos este comentário feito por um anônimo na postagem: BALNEÁRIO CAMBURIÚ-SC A CAMINHO DA VITÓRIA!

Bom dia professores do Proinfantil!

Sou de Cuiabá-MT e também sou cursista, fico triste em ver que em todos os estados não temos o valor que merecemos, embora nosso caso seja um pouco diferente do que estou lendo aqui, já que temos boa alimentação como: Café da manhã, almoço, cafézinho da tarde e um ambiente ótimo para se estudar, mas estamos na mesma luta que vcs em busca da valorização profissional, mas sempre trabalhamos com um coração feliz pois fazemos nosso trabalho com amor e muiiiita dedicação e mais estamos adquirindo o respeito que merecemos, saiba que temos que segurar a bandeira juntos afinal de contas podemos até estarmos distante, mas estamos no mesmo caminho, o amanhã das nossas crianças depende de nós.

Beijos e abraços a todos que lutam por uma educação melhor.

Olá, seja muito bem-vindo(a)!

Pelo menos o município de Cuiabá entende bem o ditado: "saco vazio não pára em pé", aqui em Angra, não temos reconhecimento, não temos valorização, muito menos uma refeição digna e um "lugarzinho ótimo para estudar".

Aqui funciona mais ou menos assim: Depois de trabalhar o dia inteiro, você sai correndo desesperadamente para não peder o ônibus e dar tempo de passar na lanchonete onde o salgadinho gorduroso com um copinho de 200 ml de ki-suco custa R$1,00 (um real), depois da farta, nutritiva e rápida refeição corremos para o local onde será ministrado o curso, não temos local fixo, aos sábados então é comum as aulas serem ministradas nas próprias creches, onde não há mesas e cadeiras adequadas ao nosso tamanho. Isso mesmo! Passamos o dia inteiro sentados, estudando em mesas e cadeiras ergonomicamente adequadas para crianças de 2 a 4 anos.

Ahhh já íamos nos esquecendo, durante o curso ( fase presencial)o município colabora com uns biscoitos murchos, imagina que houve dia em que o lanche foi pão com ovo(aulas quinzenais). Mas isso é ação de pessoas que não se interessam pelas crianças, muito menos ainda pelos profissionais responsáveis pela educação das mesmas.

Mas enfim, diante desta situação, só mesmo com o amor e o carinho que as crianças nos passam nos matêm firmes para seguirmos nossa luta por respeito, reconhecimento e valorização. Devemos sim seguir juntos, a distância nos separa mais a internet nos aproxima cada vez mais.

Juntos somos mais fortes!!!

4 comentários:

Anônimo disse...

A decisão sobre a regulamentação da nossa profissão tem que vir de Brasilia.
O MEC precisa se pronunciar sobre qual a real intenção do Proinfantil
Se é apenas resolver o problema dos municípios ou resolver o problema dos Auxiliares que não são reconhecidos?

Anônimo disse...

O que o MEC quer é ter todos os profissionais qualificados e está conseguindo, pelo que percebo o problema da valorização o MEC está empurrando toda a responsabilidade para os municípios. Temos(todos os municípios) é que nos unir, parar de cursar este Proinfantil ou participar de qualquer outra formação e só voltar a se qualificar depois que tivermos garantido nossa valorização, esse é uma caminho mais fácil de conseguir a vitória.

Anônimo disse...

O governo federal iria ficar de desesperado se isso acontecesse.

Anônimo disse...

Então, vamos deixar de cursar o Proinfantil!
O Governo Federal precisa se pronunciar, chega de bancar o Lula e fingir não saber o que acontece nos municípios.