Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

domingo, 28 de agosto de 2011

CRECHES PARTICULARES NÃO FICAM PARA TRÁS NO DESCASO COM A EDUCAÇÃO INFANTIL



Anônimo disse...Ola companheiras! Eu tb trabalho em uma escola Particular em Brasilia, como Auxiliar de Educação... Escola pra Classe Média Alta e recebo uma merreca(500 reais)Onde estudam as filhas ro Roco Pitanga e a Filha do Malvino Salvador e recebo uma miséria dessa. Sou casada tenho,filhos e pago aluguel como me viro com esse salario em uma Capital com base no Funcionarismo Publico?


Mas Deus é por nós!


Seja bem vinda cara colega de profissão!


Realmente sabemos que a em algumas creches particulares e conveniadas a situação é ainda mais gritante, se uma creche de classe média alta está assim, imaginem o que acontece com as creches em que o público é outro...


Em Angra dos Reis, nos contaram inclusive, sobre uma prática comum nas escolas particulares infantis do município, os professores e aqueles ainda chamados de auxiliares sequer tiram férias. Isso mesmo, quando chega a época de recesso escolar, julho, dezembro e janeiro os professores são demitidos e passam o período das férias escolares rezando para que sejam contratados novamente no retorno das aulas. Um absurdo, mas essa é a realidade da educação brasileira.



Um comentário:

Anônimo disse...

sou auxiliar de desenvolvimento infantil na prefeitura de mauá, em 2007 passei a ganhar como professor, entrou no munícipio a administração petista entrou com uma ADIN e voltamos a ganhar como auxiliar em 2010 essa é a valorização profissional de alguns petistas a revolta da categoria é imensa. estamos batalhando na justiça a luta é grande mas tenho fé que vamos vencer.