Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

E ESSA CARGA HORÁRIA HEIM????





Eu concordo plenamente em relação a carga horária,inclusive cheguei a questionar com minhas colegas para lutarmos pela redução,mas elas não concordaram comigo,dizendo "que não havia condições".É por isso que não conseguimos as coisa pois não há união. Aí eu pergunto pq as professoras não trabalham 8 horas?é desgastante?e pra nós não é? Vamos correr atrás do prejuízo e acabar com essa humilhação.

Prezada Manuela, seja bem vinda,

Se olhar nos arquivos do blog verá quantas postagens já fizemos reclamando dessa carga horária desumana e cruel. Eles alegam que já estava no Edital, mas, foi um erro! Como exigir do profissional desse segmento da educação Básica que fique por tantas horas dentro de sala de aula? Daqui a muito pouco tempo(escrevam aí...)o número de licenças e atestados médicos vão ser incontáveis.


Se o Docente não aguenta mais que quatro horas e meia, por que nos temos que aguentar? E mais, fazemos as duas atribuições, enquanto o Docente somente educa. Quantas vezes fica em sala de aula somente um auxiliar com as crianças na parte da tarde(depois das 15hs) por conta de falta ou férias de funcionários? Como suportar isso?

Quanto a lutar em Angra, estamos observando até quando os auxiliares vão ficar de braços cruzados, se dependerem de nós para irmos solicitar alguma coisa na Gerência de Educação,Infantil ou até mesmo com a Secretária, eles é que arrumem uma cadeira bem confortável....Tomem a frente e a gente ajuda, se necessário, a luta é de TODOS e não de uma meia dúzia!

Queremos sentar e conversar, queremos ter os gerentes da educação infantil (cada um em sua respectiva cidade) como colaboradores, precisamos pensar no bem estar das crianças, assim como no dos auxiliares de creche que vem a tempos gritando por socorro!

Abraços.

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu já cansei de chamar para reagirmos, mas os auxiliares logo levam a mão na boca pedindo silêncio e com o olho estatalado olhando para a porta, com medo das diretoras ditadoras entrarem, quando sai porta a fora da creche, crescem que nem galo! cambada de medrosos, estão sendo explorados e tão achando bom.Isso não é medo, é covardia.

Anônimo disse...

Isso mesmo estão acostumados a vcs fazerem tudo por eles, ficaram acomodados e bem com os chefes, deixem pra lá, quando começarem a perceber que são uma turma de palhaças, vão correr atrás, se fosse eu, desistiria no começo. Fiquem aqui ajudando a quem quer ser ajudado.
Beijos meninas.

Anônimo disse...

Acho que o grande culpado de toda esta história é o próprio MEC que finge que não vê o que vem acontecendo.

MANUELA disse...

EU SOU DE CRUZ DAS ALMAS-BA