Comentário de Beto na postagem Há professores e professores.
“E como ficam os professores que atuam hoje nas creches após o reconhecimento de vocês? fiquei curioso.”
Bem, após a LDB/1996 onde ficou estabelecido que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica e que a formação dos professores deveria ser no mínimo a de nível médio modalidade normal, municípios tomaram caminhos diferentes, alguns por conta própria ou por pressão dos profissionais que atuavam nas creches (chamados de crecheiras, auxiliares, recreadoras, etc.) transferiram as creches da secretaria de ação social para a secretaria de educação juntamente com a qualificação e a valorização dos profissionais que atuavam nas creches, a exemplo disso temos disponível o artigo de sobre Natal-RN na postagem "Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer" Molière. ”
Outros municípios como no Rio de Janeiro, fizeram a transferência das creches da ação social para a educação sem qualificar os profissionais que atuavam com as crianças, e sem exigir em seus próximos concursos a qualificação de normal, continuando a exigir nível fundamental em seus concursos e a chamá-los de agentes auxiliares de creche. Mas mesmo sem qualificar e sem exigir qualificação o município passou a cobrar todo o trabalho pedagógico, que é exigido de um professor qualificado e remunerado para isto.
Já em municípios como Angra dos Reis, apesar das creches pertecerem a secretaria de educação, houve uma mesclagem, admitiram docentes I para educar e auxiliares de creche com nível fundamental para cuidar, acreditamos que na busca por mão-de-obra barata nem se preocuparam em consultar o que dizia a legislação. Nós sinceramente não sabemos como vai se resolver isso, em alguns lugares eles mantiveram o professor titular(docente I) e transformaram os auxiliares de creche em professores auxiliares, outros deixaram todo trabalho com os antigos auxiliares de creche(após capacitação), já que estes puderam desempenhar plenamente e com melhor qualidade o educar. A única coisa que sabemos é que em sala de aula só pode ficar professores, isto por que as autoridades da educação pensam numa educação infantil de qualidade, devido a importância desta primeira fase da vida destes pequenos, onde somos responsáveis pelo seu desenvolvimento afetivo, físico, psico-social, cognitivo e linguístico.
“E como ficam os professores que atuam hoje nas creches após o reconhecimento de vocês? fiquei curioso.”
Bem, após a LDB/1996 onde ficou estabelecido que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica e que a formação dos professores deveria ser no mínimo a de nível médio modalidade normal, municípios tomaram caminhos diferentes, alguns por conta própria ou por pressão dos profissionais que atuavam nas creches (chamados de crecheiras, auxiliares, recreadoras, etc.) transferiram as creches da secretaria de ação social para a secretaria de educação juntamente com a qualificação e a valorização dos profissionais que atuavam nas creches, a exemplo disso temos disponível o artigo de sobre Natal-RN na postagem "Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer" Molière. ”
Outros municípios como no Rio de Janeiro, fizeram a transferência das creches da ação social para a educação sem qualificar os profissionais que atuavam com as crianças, e sem exigir em seus próximos concursos a qualificação de normal, continuando a exigir nível fundamental em seus concursos e a chamá-los de agentes auxiliares de creche. Mas mesmo sem qualificar e sem exigir qualificação o município passou a cobrar todo o trabalho pedagógico, que é exigido de um professor qualificado e remunerado para isto.
Já em municípios como Angra dos Reis, apesar das creches pertecerem a secretaria de educação, houve uma mesclagem, admitiram docentes I para educar e auxiliares de creche com nível fundamental para cuidar, acreditamos que na busca por mão-de-obra barata nem se preocuparam em consultar o que dizia a legislação. Nós sinceramente não sabemos como vai se resolver isso, em alguns lugares eles mantiveram o professor titular(docente I) e transformaram os auxiliares de creche em professores auxiliares, outros deixaram todo trabalho com os antigos auxiliares de creche(após capacitação), já que estes puderam desempenhar plenamente e com melhor qualidade o educar. A única coisa que sabemos é que em sala de aula só pode ficar professores, isto por que as autoridades da educação pensam numa educação infantil de qualidade, devido a importância desta primeira fase da vida destes pequenos, onde somos responsáveis pelo seu desenvolvimento afetivo, físico, psico-social, cognitivo e linguístico.
2 comentários:
Excelente blog, muitas pessoas não sabem nada do que está escrito aqui(legislação)e por isso ficam de braços cruzados, tomara que todos possam ter acesso a este blog, aí vai ser o estopim, acredito que muitos outros vão ser criados, e as pessoas que estavam leigas quanto aos seus direitos irão criar coragem para correr atrás dos seus direitos, muito boa ideia!
Parabéns aos criadores!
Na minha opinião, com a qualificação e valorização dos ainda chamados auxiliares, os docentes I que atuam nas creches (acredito que são cerca de 30) se tornarão totalmente dispensaveis nas creches e poderão continuar a exercer sua profissão nas pré-escolas e escolas do município. Sendo assim eles não têm que se preocupar, não há nenhuma ameaça ao emprego do Docente I, e eles não terão que trocar fraldas.
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