Após procurarmos o Sindicato dos Servidores Públicos(que antes não acreditava muito na gente)foi marcada uma reunião com o Secretário de Administração Sr. José Eugênio, ao ouvir nossos argumentos(com provas) ele se mostrou favorável à nossa causa, e concordou que é inadimissível nós educadores estarmos ganhando o salário mínimo da prefeitura para educar crianças, e nos prometeu mudar nossa referência salarial de 102(R$611,00) para 104(R$851,50)em janeiro, esta seria uma medida paliativa até a solução final, que esperamos ser nosso verdadeiro reconhecimento.Foi marcada uma segunda reunião, agora junto com o Procurador do Município Dr. André que também se mostrou a favor de uma providência quanto a nossa categoria. Nos foi solicitado um documento bem fundamentado para ser dado entrada no Protocolo no qual seria apreciado pelas autoridades competentes para darem uma solução ao nosso caso. O sindicato nos ligou informando que uma outra reunião havia sido marcada para dia 19/12/09, mas infelizmente nosso secretário teve um problema pessoal e não pode comparecer e antes da reunião ser remarcada houve a tragédia em Angra e tudo está parado, inclusive nosso processo que está empacado na Subsecretaria de Treinamento. Estamos fazendo uma escala de funcionários para irem até o Sindicato para cobrar nossa reunião e também agilizar o andamento do processo.
Estaremos postando aqui o passo a passo desta trajetória até o final, portanto não deixem de acompanhar.
Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!
Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.
Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.
Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.
5 comentários:
Eu mesmo fui ao sindicato e eles nem me atenderam, mandaram recado por um funcionários que tudo estava parado.
O blog está bem informativo, é sempre bom falar dos acertos e erros da Prefeitura e o andamento das negociações e sucesso pra vocês.
Obrigado Carlitos!!!!
Pelo que estou notando não vai ser fácil não, mas não há vitória sem luta.
CONTINUNANDO O QUE O MEU AMIGO ANÔNIMO ALI EM CIMA DISSE, NÃO HÁ VITÓRIA SEM LUTA E NEM RECOMPENSA SEM SACRIFÍCIO!
AVANTE MOÇADA! A VITÓRIA É NOSSA!
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