Rumo a regulamentação de nosso cargo!!!

Mesmo após a LDB/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e o PNE/2001 (Plano Nacional de Educação), quando as creches deixaram de ter um caráter assistencialista e passaram a ser consideradas a primeira etapa da educação básica, onde quem trabalha em contato diretamente com as crianças é o professor e necessita ter a formação mínima em nível médio na modalidade normal para estar em sala de aula, muitos municípios continuaram a fazer concursos com a exigência de apenas nível fundamental ou médio, com nomenclaturas como auxiliar de recreação, berçário, auxiliar de creche, pajem, entre outras até os dias de hoje e como resultado disso exercemos atividades de docente, pois as creches de fato fazem todo o trabalho pedagógico, porém temos salários e direitos bem inferiores aos dos professores, mesmo tento a qualificação exigida por lei.

Convocamos aos ainda erroneamente chamados auxiliares, pajens, monitores, entre outras denominações a caminhar pela criação de nossa verdadeira identidade que é a de Professor de Educação Infantil, em muitos municípios profissionais como nós já conquistaram seus direitos agora é a nossa vez.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

E os municípios se adequaram a legislação????

Alguns municípios, principalmente no estado de São Paulo, que foram os primeiros a conquistar não só a qualificação profissional, mas também a valorização profissional, isso através de muita luta é claro. (Em breve listaremos os municípios, que temos conhecimento, de que mudaram a nomenclatura dos cargos de auxiliares de creche, pajens para professor incluindo a conquista de todos os direitos do professor).

Já municípios como Angra dos Reis e Rio de Janeiro, mesmo passados dez anos da LDB/1996 continuaram a fazer concurso público para profissionais que atuam diretamente em contato com a criança em sala de aula(ou seja professor) com a exigência de apenas nível fundamental e com nomenclaturas diversas como auxiliar de recreação, berçário e agente auxiliar de creche. mas hoje pressionados pela exigência legal de que quem atua em sala de aula deve ter a formação em magistério, aderiram ao Proinfantil destinado a qualificar os professores da educação infantil em exercício que não possuem a qualificação mínima exigida por lei. E o que acontece hoje é que os minicípios querem nos dar a qualificação, mas valorização que é bom NADA!!!!

Para conquistarmos nossos direitos, em Angra dos Reis, após reuniões com nosso secretário de administração, José Eugênio que se demonstrou compreensível como a nossa causa, entramos com um processo administrativo no protocolo da prefeitura em dezembro 2009. Já os agentes auxiliares de creche do Rio de Janeiro entraram com uma denúncia no MP que já visita as creches do Rio e a cada visita o MP recolhe provas de que realmente os auxiliares exercem a função de professores.

OBS: Quando fizemos concurso a nível de ensino fundamental, jamais imaginamos que seríamos responsáveis diretamente pela educação das crianças, afinal isto não estava definido em nosso edital. Em especial citamos o cargo de auxiliar de recreação do concurso de 2008 em Angra dos reis, que não havia sequer as atribuições no edital, então pensamos que para receber a nível de ensino fundamental só para brincar com as crianças tá bom demais, mas para educar aí é outra conversa.

9 comentários:

Anônimo disse...

Se nós fomos enganados, nada mais justo que se faça a correção.

Anônimo disse...

Muitos de nós temos a qualificação necessária, inclusive em nível superior de pedagogia, e no dia-a-dia de nosso trabalho precisamos usar o que aprendemos para trabalhar com as crianças em sala, ou seja, ter formação de magistério é uma necessidade de nossa função, sendo assim é justo que venhamos a receber por isto.

Cristiane disse...
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Cristiane disse...

É como disse nossa gerente de educação infantil, Denise Jordão, nem para concurso de gari pede-se hoje nível fundamental, não quero desmerecer a função de gari, mas registrar que eles não atuam em sala de aula participando da educação das crianças e mesmo assim muitas vezes possuem exigência de nível médio enquanto Angra pediu nível fundamental para os profissionais que atuam em sala de aula(professores).

Anônimo disse...

Mas o pessoal do Rio para ter entrado com denúncia no MP já deve ter passado no estágio propatório.

Professora disse...

Os agentes auxiliares de creche no Rio, estão como a maioria de nós aqui em Angra, ainda estão sendo avaliados pelo estágio propatório.

Unknown disse...

Deve-se esperar o fim do estagio probatorio para corrigir um Erro que foi o concurso de Agente Auxiliar de Creche?

Professora disse...

Com certeza não Antonio, o que aontece é que alguns com medo do estágio probatório se acorvardam, o que não é nosso caso. Eles têm que entender qua a legislação está do nosso lado e que a injustiça que sofremos é grande demais para ficarmos esperando o estágio probatório acabar para lutarmos por nossos direitos. RECONHECIMENTO JÁ!!!!!

Marcia Nunes disse...

Anônimo
Com dois meses de empossada, instruida e com todo embasamento legal, no iníncio de Dezembro de 2008, eu fiz a 1ª denúncia que foi deferida, pelo então promotor Sávio Renato Bitencourtt e virou o PP 02/2009. A Sra. secretária, assim que tomou posse do cargo, recebeu um ofício do promotor pedindo respostas ao processo, isso foi em 07/01/2009 que hoje quem está arroxando é a Dra. Bianca Mota e lhe garanto que a justiça prevalecerá, pois ela não está brincando e eles sabem disso, pois na fase que este processo se encontra, está prestes a ir para uma adiência com um juizado, pois já foi mais do que provado.